Racismo é crime: Aegea adota nova sinalização em defesa de ambientes diversos e respeitosos

Racismo é crime: Aegea adota nova sinalização em defesa de ambientes diversos e respeitosos
Texto: Rosiney Bigattão

No mês de maio, quando o Brasil relembra a assinatura da Lei Áurea e os desafios ainda presentes na luta por justiça racial, a Aegea reforça seu posicionamento de forma clara e visível: racismo é crime — e não será tolerado em nenhum ambiente da companhia.

Uma nova versão da sinalização Racismo é Crime, criada no âmbito do programa Respeito Dá o Tom, passa a fazer parte da rotina de todas as unidades da empresa no país.

O racismo, conforme prevê a Constituição Federal, é crime inafiançável e imprescritível. A Lei 7.716/1989 define os crimes resultantes de preconceito de raça ou de cor. Em 11 de janeiro de 2023 foi publicada uma outra lei, a 14.532, que tipifica como crime a injúria racial.

As placas estão sendo afixadas em lojas de atendimento, áreas administrativas e bases operacionais. Uma forma de comunicar aos colaboradores, clientes e comunidades que estão em um ambiente comprometido com o respeito, a diversidade e a inclusão.

A sinalização como ação institucional e posicionamento público

“A sinalização reforça nosso compromisso institucional com ambientes seguros, diversos e inclusivos, alinhado à nossa visão de ESG e ao nosso papel social enquanto maior empresa privada de saneamento do país”, afirma Keilla Martins, coordenadora do Programa Respeito Dá o Tom.

Mais do que uma peça de comunicação, é um recado firme e necessário: racismo não é opinião, nem conduta tolerável — é crime. E combatê-lo exige mais do que intenção: requer ações concretas, políticas consistentes e um posicionamento público claro.

Uma cultura baseada em responsabilidade e formação contínua

O enfrentamento ao racismo, segundo a coordenadora do RDT é um valor institucional permanente, ancorado em práticas estruturadas. “Isso inclui formação contínua, protocolos internos, metas e indicadores, além de um ambiente de trabalho que valorize e respeite a equidade racial como um pilar inegociável da cultura da empresa”, afirma.

“Essa visão está ancorada na compreensão de que o racismo não é apenas uma questão individual ou moral, mas estrutural e histórica. E, portanto, exige respostas igualmente estruturais”, reforça Keilla.

O 14 de maio e o compromisso com o futuro

A divulgação da nova sinalização coincide com o 14 de maio, data simbólica que representa o primeiro dia após a abolição formal da escravidão no Brasil. Para a Aegea, essa data não é apenas memória histórica, mas um chamado à continuidade da luta por equidade racial.

“Reiteramos que a equidade racial não é um favor, mas um dever social, ético e empresarial. Com o programa Respeito Dá o Tom, seguimos mobilizando a companhia rumo a um Brasil mais justo, plural e consciente, dentro e fora dos nossos muros”, conclui Keilla Martins. Leia mais sobre o tema em Destaques.