A Conferência do Clima da ONU foi aberta no dia 10 de novembro, em Belém, com uma forte demonstração de compromisso internacional. Segundo o embaixador André Corrêa do Lago, presidente da COP30, esta será uma conferência marcada pela implementação, inclusão e inovação no enfrentamento da crise climática.
Com histórico de participação nas COPs 28 e 29, a Aegea tem presença ativa nesta edição, levando a força do saneamento como parte essencial da solução climática global.
Debates estratégicos da COP30
Além do estande da Águas do Pará, executivos da companhia participam de diversos painéis ao longo da programação, tanto dentro quanto fora do Parque da Cidade. As apresentações se distribuem entre a Blue Zone, a Green Zone e Side Event promovidos por instituições como a Confederação Nacional da Indústria (CNI), EY, Pacto Global da ONU – Rede Brasil, Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), Banco da Amazônia, BID, entre outros.
A Aegea também participa de eventos exclusivos na Casa Esfera, abordando temas como o movimento Saneamento Salva — iniciativa do Instituto Aegea para mobilizar a sociedade sobre a urgência do saneamento básico — e o projeto de universalização de água e esgoto em Barcarena (PA), um dos maiores marcos do setor na região amazônica.
Capital que mais investiu em saneamento básico na Amazônia nos últimos sete anos, Manaus estará presente nos debates e espaços oficiais da COP30. As soluções operacionais para enfrentar eventos climáticos extremos como as secas de 2023 e 2024 e a infraestrutura adaptada para garantir água e esgoto tratados em regiões de palafitas, estão sendo evidenciados.
Executivos da Aegea destacam desafios e soluções climáticas
Em 25 painéis e uma série de participações nos diversos espaços da COP30 os executivos da Aegea compartilham o conhecimento e as reflexões que têm no dia a dia das operações em mais de 890 cidades de 15 estados brasileiros.
A primeira participação do CEO da Aegea, Radamés Casseb, na COP30 foi junto ao BNDES, com o tema: “Infraestrutura sustentável e resiliente para a transição verde”.
“Na Aegea, focamos muito em inovação, financiamento e metas climáticas. Mas, no fim das contas, o que move tudo isso é uma pergunta simples: como garantir infraestrutura essencial — como água e esgoto — com qualidade e a um preço justo para quem mais precisa? Esse é o nosso grande desafio diário, o desafio de todo o Brasil”, disse ele durante o painel.
“A busca por um modelo de longo prazo, que entregue serviços acessíveis e sustentáveis, já aparece nas concessões, nos contratos, nos financiamentos. É com equilíbrio entre esses fatores que vamos conquistar a longevidade dos projetos e a capacidade de transformar realidades frente às mudanças climáticas no ritmo e na escala que o Brasil precisa”, afirmou.
“Para nós da Aegea, investir em infraestrutura não é só uma questão de obra, é compromisso coletivo. É um pacto com o futuro. É garantir que os investimentos se transformem em acesso aos serviços, saúde e dignidade”.

Economia circular e preservação dos oceanos
Nos dois primeiros dias do evento global, Édison Carlos, presidente do Instituto Aegea, participou de três painéis, abordando temas como economia circular e preservação dos oceanos.
“Falar dos oceanos na COP30 foi um momento muito importante, pois é o ecossistema mais relevante para o planeta hoje. Mais de 50% do oxigênio que nós respiramos vem do mar e o saneamento básico é fundamental para ajudar a proteger os oceanos”, disse o presidente do Instituto Aegea.
A presença da Aegea na COP30 reforça o papel da empresa como articuladora de soluções reais para os desafios climáticos do Brasil. Em todas as frentes, a Companhia leva exemplos concretos de como o saneamento, aliado à inovação e ao diálogo com as comunidades, pode ser pilar de transformação social e ambiental.
A programação completa da participação da Aegea na COP30 está na próxima matéria, acompanhe.