Adultos relembram sonhos de criança que motivam trabalho atual

Adultos relembram sonhos de criança que motivam trabalho atual

“Meu trabalho hoje não tem a ver com a minha formação, é um sonho muito mais antigo”, diz Laerte Freitas Santos, que se formou em Contabilidade ao mesmo tempo que a esposa, pois entre suas metas de realização estava um diploma. Mas o que ele sempre quis fazer, desde menino, é o que faz na Águas do Rio: servir, resolver os problemas, fazer as pessoas felizes.

“Na época não sabia o nome do que queria fazer, mas hoje é muito claro, pois saneamento é vida, é bem-estar e qualidade de vida. Levar isso para outras pessoas, por meio das minhas mãos, do meu trabalho, e ainda cuidar do meio ambiente, chega a ser mágico – é muita realização”, conta o supervisor de Serviços da Águas do Rio.

Início da profissão foi como ajudante de encanador 

Na Aegea há mais de 13 anos, ele aproveitou uma oportunidade na Prolagos, unidade da Aegea na Região dos Lagos, como ajudante de encanador e foi se desenvolvendo. Fez pós-graduação em Gestão Empresarial e quer continuar estudando, mas não para mudar de área. 

O sonho maior agora, aos 35 anos de idade, é a formação dos três filhos. O caçula, Vinicius, de seis anos, não pode ver uma torneira gotejando que pede para o pai resolver. Na escola, também pede para fechar quando alguém deixa aberta.

Filho reaviva sonhos de infância

“Sempre que posso, levo para a Águas do Rio, mostro meu trabalho e ele adora. Quando vejo os olhos dele brilhando com o que eu faço, me sinto uma criança também e meus sonhos de infância são reavivados”, conta.

A mais velha, Ana Luiza, já segue os passos do pai: trabalha na Prolagos como Jovem Aprendiz. Começou na empresa por meio do Programa Pioneiros, voltado aos estudantes da Rede Pública de Ensino.  

Paixão de pai para filha

Quem seguiu os passos do pai e hoje se sente realizada na profissão é Jaqueline Maria de Almeida, supervisora Comercial das unidades da Aegea no Espírito Santo. Quando criança, acompanhava o pai ao escritório da Cesan, empresa parceira da Aegea no Estado. 

Seu Patrício Correia de Almeida, de 61 anos, é assistente Operacional da Cesan. Em uma das visitas, Jaqueline se sentou em uma das cadeiras e disse – é aqui que eu quero trabalhar. O desejo se realizou e ela também iniciou a carreira na Cesan, depois indo para a Aegea.

“Na verdade, quando era criança sonhava ser patinadora do Carrefour. Achava lindo as meninas que pareciam voar para fazer o atendimento. Nunca aprendi a patinar, mas acredito que hoje tenho um papel parecido, melhorando a vida das pessoas por meio do meu trabalho”, diz.

Participou da construção das unidades que hoje opera

Ele sempre quis ajudar o próximo, a comunidade, cuidar do local onde vive e, para isso, sonhava estudar Engenharia na infância e chegou a cursar até o nono período da faculdade. Com os filhos – são quatro, incluindo uma sobrinha que foi adotada por ele – não conseguiu terminar os estudos. 

Com formação técnica em três áreas (Administração, Mecânica e Meio Ambiente), Hélio Ferreira, encarregado da ETE Cariacica (ES), se sente realizado pessoal e profissionalmente. Em saneamento desde 2001, ajudou a construir as estações de tratamento de esgoto (ETEs) que hoje opera. 

Dedicação de 22 anos ao saneamento

“Optei pela família e fiz a escolha certa, a cada dia tenho mais certeza disso, pois vejo que somos uma família realizada e feliz. Acredito que aquele garoto da infância continua sonhando com um mundo melhor e estou realizando os sonhos dele há 22 anos”, brinca ele. 

Essa certeza é reforçada a cada dia, quando chega em casa e os filhos pedem para ver as fotos do trabalho. “Eles falam que querem fazer o mesmo que eu. Ganharam um crachá no Dia da Família na Ambiental Serra e ficaram durante muito tempo com ele no pescoço, com o maior orgulho!”, diz.

Orgulho pelo trabalho realizado

Para Hélio, o aprendizado nos 22 anos em saneamento vale por uma faculdade. E a convivência familiar, por uma pós-graduação. Diz que aprende com os filhos a renovar a esperança em um mundo melhor. E tem razão, afinal, olhar o mundo com os olhos de uma criança nos faz adultos melhores.