O saneamento é uma engrenagem complexa movida por pessoas. Do setor de obras à manutenção, dos leituristas aos técnicos, das equipes operacionais à liderança executiva — cada colaborador tem um papel essencial para garantir que a água tratada chegue até as torneiras e que o esgoto seja coletado e tratado com responsabilidade.
É esse esforço coletivo, somado à paixão pelo que fazem, que transforma a vida da população todos os dias. Da unidade da Aegea em Campo Grande (MS), a Águas Guariroba, vêm histórias inspiradoras.
São trajetórias que mostram como o trabalho com propósito, aliado a oportunidades reais de crescimento oferecidas pela empresa, constrói não apenas carreiras, mas também um serviço público de excelência.
Oportunidades de crescimento
Um dos desafios do saneamento é reduzir as perdas de água tratada. A Águas Guariroba é uma das capitais com menor índice no país – 19,7%. Há 13 anos, Luciana Soares é uma das colaboradoras que ajudam a concessionária a ser referência nacional em saneamento.
Atuando como supervisora no setor de Recuperação de Perdas, iniciou sua trajetória na empresa em 2012, como atendente. “Comecei na mesa de um Prático, que é uma loja de atendimento, e logo me tornei líder. Depois surgiu uma oportunidade no call center e, como eu tinha um bebê, optei por essa seleção, em que tive uma experiência muito boa — seis meses depois, fui promovida novamente a líder”, diz.
Luciana também fez história como a primeira mulher a ocupar um cargo no setor de Programação. “Me candidatei e conquistei o posto. Depois de um ano, surgiu uma vaga em Recuperação de Perdas. Fui conquistando meu espaço, fiz cursos de liderança e participei de treinamentos — a empresa investe muito no colaborador”, conta ela, que hoje é supervisora.
Desafios e carreiras
Marcela Clara Batistelli também conquistou seu espaço. Entrou na empresa em 2020, onde passou por cargos como analista de planejamento júnior, pleno, especialista e, em junho do ano passado, assumiu a coordenação de Planejamento Financeiro. “Sou feliz nessa função e superamos bons desafios com a equipe. Hoje, sou grata à empresa por mostrar aos colaboradores que é possível crescermos juntos”, afirma.
Outro profissional que ajuda a movimentar o setor de saneamento é Raimundo Notato. Por meio das suas mãos, obras saem do papel. “Tenho passado por vários setores: manutenção, reaterro, asfalto frio e setor das calçadas, sempre aprendendo muito. Fiz cerca de 90% das instalações em Campo Grande, e fico muito feliz por isso”, lembra.
“A gente movimenta vidas e leva benefícios reais para as pessoas. É maravilhoso trabalhar com saneamento. A minha marca é atuar com responsabilidade, sempre com o objetivo de levar melhorias para toda a cidade”, afirma.
Capacitação e motivação
Atuando na ponta, em contato com os clientes, a leiturista Luciana iniciou como colaboradora da Águas em 2024. Há um ano, desenvolve serviços na empresa e cita que superou o medo e a desmotivação que vinha do próprio lar, pela falta de escolaridade.
“Eu não tinha ensino fundamental nem habilitação. Pensei: nunca é tarde para nada. Terminei os estudos, tirei minha CNH, enviei meu currículo e a empresa me contratou. Já realizei alguns sonhos e tive a oportunidade de fazer um curso que sempre desejei. O próximo passo é ser operadora de retroescavadeira”, projeta ela.
Luciana chega na casa do cliente, confere o hidrômetro e tira dúvidas, sempre com um sorriso no rosto. “A concessionária dá oportunidades de crescimento para as pessoas. Hoje, a minha mãe tem orgulho do que eu me tornei e tenho certeza de que os demais colaboradores proporcionam o mesmo sentimento às suas famílias.”
Eficiência de quem veste a camisa
Francisco Barcellos também já atuou como leiturista. Há 32 anos no setor de saneamento, trabalhou em Responsabilidade Social e, nos últimos cinco, está no cadastro da Águas Guariroba. Por meio do seu conhecimento, melhorou trajetos e rotas com atualização de dados na cidade.
“Antigamente, os leituristas faziam cerca de 300 leituras por dia e hoje são mais de 600, pois o processo se tornou mais eficiente dentro do sistema. Redesenhei trajetos, alterei rotas e atualizei os dados. Recentemente, otimizei um trajeto que levava três dias para ser concluído e, agora, é feito em apenas um”, enfatiza. “Dou o meu melhor pela empresa e pelos clientes.”
Investimento em carreiras
Uma das marcas da Aegea ao longo de sua trajetória tem sido o investimento em pessoas. Para superar o déficit de qualificação profissional do setor, a empresa criou a Academia Aegea, em 2014.
Depois, desenvolveu junto a parceiros um curso customizado, o de Processos Gerenciais com Ênfase em Saneamento, além de outras ações, como o MBA em Saneamento em parceria com a FGV.
Tudo isso faz com que a Aegea proporcione o desenvolvimento de profissionais dentro do setor. Por ser uma das unidades com maior maturidade dentro da empresa, a Águas Guariroba pode ser considerada uma formadora de talentos na Companhia.
Exportando talentos
Um dos exemplos desse desenvolvimento profissional é a diretora-executiva Francis Moreira Faustino. “Aprendi muito para chegar até aqui. A mensagem que passo aos colaboradores é de que precisamos sonhar, acreditar e investir em nossa carreira, pois não só a Águas Guariroba, mas toda a Aegea sempre oferece oportunidades de crescimento”, afirma.
“Estamos aqui há quase 15 anos formando pessoas, exportando talentos e aprendendo constantemente. O mais importante para nós é o atendimento à população — isso enriquece a nossa vida e nos ajuda a evoluir no dia a dia”, pontua Francis.
De estagiário a diretor-presidente
O diretor-presidente da Águas Guariroba, Gabriel Buim, começou a trabalhar em saneamento fazendo estágio na concessionária poucos meses antes da criação da Aegea. Após ser efetivado, contribui para levar mais saúde e qualidade de vida para várias cidades.
“Entrei como estagiário em 2010 e, depois de efetivado, viajei Brasil afora, onde pude aprender muito e me desenvolver ainda mais dentro da empresa”, conta. Entre as oportunidades estão a capital do Rio de Janeiro e o interior do Maranhão.
“Tínhamos uma produção três vezes maior do que a cidade precisava, mas muita gente ainda não tinha acesso à água. Foi necessário realizar um trabalho de setorização, e a realidade era bem diferente do que estamos acostumados em Campo Grande. Por isso, levar água tratada para aquela população foi extremamente gratificante”, lembra o diretor-presidente.
Mudanças climáticas: os novos desafios do saneamento
De volta a Campo Grande, Gabriel diz que é uma honra trabalhar na cidade e superar os desafios, principalmente com os problemas climáticos recentes. “Fizemos a perfuração de poços e, mesmo assim, tivemos de realizar diversas manobras para superar os desafios dos períodos de estiagem. A gente se doa muito para que cada cidadão possa abrir a torneira de casa e ter água. Em paralelo, ampliamos o acesso ao esgoto tratado e isso é motivo de orgulho para todos nós. É o nosso trabalho diário que torna a vida dos moradores muito melhor”, finaliza.
