Neste início de ano, a Ambiental Crato alcançou uma marca histórica para o município: o tratamento de 1 bilhão de litros de esgoto em dois anos e meio de atuação.
Com isso, hoje, 34 mil moradores já são beneficiados com a coleta e o tratamento de esgoto. E os ganhos vão muito além da infraestrutura: o saneamento básico está diretamente ligado à saúde pública.
Saúde e qualidade de vida
“O saneamento é um pilar fundamental para a qualidade de vida. A falta de esgoto tratado está entre os principais fatores de transmissão de doenças”, explica o médico sanitarista Álvaro Madeira Neto.
Moradores do Crato já percebem mudanças positivas. Alberto Pereira Lima, professor aposentado e liderança comunitária do bairro São Miguel, destaca o impacto:
“A Ambiental Crato tem feito um trabalho de muita qualidade, melhorando a autoestima da população e mostrando que o saneamento é sinônimo de compromisso e competência.”
Investimentos de R$ 40 milhões que impulsionam o saneamento
O tratamento desse volume expressivo de esgoto foi possível graças ao funcionamento de cinco Estações de Tratamento de Esgoto (ETEs), que atendem bairros populosos como Seminário e Vila Alta.
Com um investimento superior a R$ 40 milhões, a empresa expandiu a rede coletora em 4,2 km, revitalizou 103 km de tubulações já existentes, modernizou estações e contratou equipes especializadas.
O resultado? Um sistema capaz de tratar mais de 80 milhões de litros por mês, com potencial para chegar a 130 milhões.
O desafio do lixo nas redes de esgoto
Além do esgoto tratado, outro dado impressiona: mais de 173 toneladas de resíduos sólidos foram retiradas das redes de esgoto antes que chegassem aos rios e riachos da cidade.
“A presença de lixo no sistema de esgoto representa um risco ambiental e operacional. Pode causar entupimentos e até danificar equipamentos”, alerta Tadeu Bezerra, gerente da Ambiental Crato.
Participação da população
Para avançar ainda mais, a participação da população é essencial. “A rede de esgoto é projetada para transportar resíduos líquidos. Materiais sólidos devem ser descartados corretamente para evitar extravasamentos e prejuízos ao meio ambiente”, reforça Tadeu.
O marco de 1 bilhão de litros tratados é um passo importante para a saúde e a sustentabilidade do Crato. E com investimentos contínuos e a conscientização da população, o impacto positivo será ainda maior nos próximos anos!