As relações entre o saneamento e as mudanças climáticas estão em toda a edição, mostrando como o assunto, antes restrito a especialistas, está mais perto de nós, do nosso cotidiano, atingindo o modo de vida em praticamente todo o planeta.
O saneamento é um dos setores mais afetados, pois os eventos extremos impactam diretamente o consumo e a oferta da água na natureza, como abordado no mais recente estudo do Trata Brasil, além de outras pesquisas e publicações.
Dois extremos dos eventos climáticos vivenciados pela Aegea
Dividida em três partes, a matéria de capa da Revista Aegea traz dois extremos dos efeitos das mudanças climáticas que se tornaram muito comuns: o excesso de chuvas e a falta delas.
No primeiro, está o impacto das enchentes em 2024 no Rio Grande do Sul, onde atua a Corsan Aegea. Com uma combinação de fatores, que abrangeu o aquecimento do oceano pelo El Niño, onda de calor e a umidade proveniente da Amazônia, resultou no maior evento climático já registrado no Rio Grande do Sul.
Ações para mitigar os efeitos
Para retomar o abastecimento nas localidades atingidas, a companhia acionou o Plano de Contingência, envolveu aproximadamente 5 mil colaboradores diretos e indiretos e adotou medidas e procedimentos para recuperar, quanto antes, os 67 sistemas severamente danificados (acesse a revista e leia a matéria completa).
Em outro extremo, está o exemplo da Águas de Manaus (AM), que conseguiu manter o abastecimento mesmo durante a seca histórica. No ano passado, o Rio Negro baixou mais de 12 metros, registrando a estiagem mais severa em 120 anos de medição.
Os efeitos foram sentidos na saúde, na economia e no transporte da população. Veja na reportagem os investimentos e intervenções para que a água tratada chegasse aos moradores. A unidade da Aegea foi além da área de atuação, participando de ações para minimizar os impactos para as famílias das áreas rurais e das comunidades ribeirinhas. Veja mais detalhes da atuação na edição 43 da Revista Aegea.