Conselho plural reforça isenção e diálogo no Saneamento Salva

Conselho plural reforça isenção e diálogo no Saneamento Salva
Texto: Rosiney Bigattão

Criado desde sua origem com um compromisso com o pluralismo e a escuta ativa da sociedade, o portal Saneamento Salva conta com um Conselho Consultivo formado por especialistas de diferentes áreas. O objetivo é garantir que os conteúdos publicados mantenham um olhar técnico, isento e conectado com a realidade da população.

O portal se propõe a ser um espaço de informação, reflexão e engajamento sobre saneamento, saúde, meio ambiente e direitos fundamentais. Com atuação autônoma, o Conselho Consultivo contribui para fortalecer a credibilidade da plataforma, orientar temas estratégicos e reforçar o papel do cidadão como protagonista do debate.

Conheça os integrantes

Laura Muller Machado

Economista, professora e pesquisadora no Insper, atua nas áreas de educação, pobreza e desigualdades. Integra conselhos ligados à Presidência da República e ao combate à fome.

“Participar deste projeto é contribuir para um país mais justo e igualitário, pois o saneamento está diretamente ligado à dignidade humana e ao acesso à saúde. Muitos dos nossos problemas sociais são  decorrentes da ausência de saneamento. Quando a gente compreender isso com mais profundidade, começar a entender o que a gente está tendo de custo desnecessário por não ter saneamento, o país vai dar um avanço importante.”

Margareth Dalcolmo

Médica pneumologista, pesquisadora da Fiocruz, professora na PUC-Rio e referência em saúde pública no Brasil.

“Saneamento aparentemente é um assunto pouco glamuroso, né? Normalmente você veria um pesquisador falando de uma grande descoberta, de uma nova molécula, mas a verdade é que o saneamento é a coisa mais básica e é por isso é que ele tem esse nome, né? Mais elementar, mais indispensável para uma qualidade de vida que seja digna e, mais do que digna, prazerosa para as pessoas. Saneamento é vida. É um direito elementar que precisa ser incorporado pela sociedade.”

Silvia Virginia Silva de Souza

Advogada, presidenta da Comissão Nacional de Direitos Humanos da OAB e especialista em justiça climática e diversidade.

“O saneamento está ligado ao principal direito fundamental que está na base de todo e qualquer sistema dos direitos civilizatórios, que é a vida. A ausência do saneamento é responsável por grande parte das doenças no Brasil, diarréia, difteria e outras, e sem o saneamento a gente não consegue acessar o direito à saúde e sem saúde a nossa vida fica precarizada. O saneamento possibilita que a gente tenha uma vida digna.”

Édison Carlos

Presidente do Instituto Aegea e ex-presidente do Instituto Trata Brasil, é referência nacional em saneamento e mobilização social.

“Sem saneamento, não há saúde nem desenvolvimento. É preciso mobilizar a sociedade. O saneamento salva  porque ele é a infraestrutura mais ligada à vida da gente. Não há dignidade, não há desenvolvimento, não há respeito sem saneamento. Por isso que é um tema já resolvido na maior parte do mundo nos países desenvolvidos, mas infelizmente, no Brasil, a gente ainda está correndo atrás, em pleno século 21.”

A presença do Conselho Consultivo desde o início reafirma que o Saneamento Salva é mais do que um portal informativo — é um instrumento de transformação social, fundamentado na escuta, no conhecimento técnico e no compromisso com o interesse público.