Durante a COP30, em Belém (PA), a Aegea — empresa referência no setor de saneamento no Brasil — lançou o movimento Saneamento Salva, com o objetivo de mobilizar a sociedade sobre o impacto direto do acesso à água potável e esgoto tratado na saúde, na dignidade e na vida das pessoas.
O evento aconteceu em um painel paralelo dedicado aos avanços do saneamento básico no país e contou com a presença da pneumologista Margareth Dalcolmo, o CEO da Aegea, Radamés Casseb, e o presidente do Instituto Aegea, Édison Carlos.
Saneamento Salva: movimento que nasce da realidade
O movimento mostra, com base em dados, histórias e depoimentos reais, que saneamento básico salva vidas. Reportagens do Saneamento Salva mostram que, em 2024, o Brasil registrou 344 mil internações relacionadas ao saneamento ambiental inadequado, segundo o Instituto Trata Brasil. E mais: 69% desses casos poderiam ser evitados após 36 meses da chegada da infraestrutura de saneamento.
“Saneamento Salva é um movimento que não nasce da Aegea, mas da realidade. É o olhar de quem trabalha com saúde, com prevenção, com longevidade”, destacou Radamés Casseb.
Acesso ao saneamento é dignidade, inclusão e saúde
O portal do movimento já está no ar, com entrevistas, dados e histórias de transformação. No lançamento, foi exibido um vídeo e o jingle que reforça: saneamento é sinônimo de dignidade, inclusão e saúde.
A doutora Margareth Dalcolmo compartilhou a experiência de visitar comunidades como a Maré (RJ), a convite da Aegea. Lá, ouviu relatos de moradores sobre a queda expressiva nos casos de doenças após a chegada do saneamento. “Isso é mensurável. É a própria comunidade dizendo que ficou menos doente”, relatou.
O presidente do Instituto Aegea anunciou que o movimento também terá uma frente de formação para agentes comunitários de saúde e de endemias, fortalecendo a educação sanitária nas periferias urbanas.
Resultados concretos dos investimentos em saneamento
Com atuação em mais de 860 cidades, atendendo mais de 39 milhões de pessoas, a Aegea vê de perto os efeitos positivos do saneamento. Um dos maiores exemplos é o Rio de Janeiro, onde a atuação da Águas do Rio já tornou balneáveis praias antes impróprias, como Flamengo, Botafogo e Glória.
“Agora vamos avançar para a Ilha do Governador e a Baía de Guanabara. Queremos replicar o que já conseguimos e seguir salvando vidas com o saneamento”, conclui Radamés. Para saber mais acesse: saneamentosalva.com.br
