Um dos destaques da participação da Aegea na COP30, que acontece em Belém até o dia 21 de novembro, foi uma conexão pouco falada, mas urgente: proteger os oceanos começa com o saneamento básico.
O saneamento atua diretamente na preservação dos oceanos ao impedir que resíduos contaminem os corpos hídricos e avancem para áreas costeiras.
“Mais de 50% do oxigênio que respiramos vem do mar”, lembrou Édison Carlos, presidente do Instituto Aegea, ao participar na Blue Zone do painel: “Programa Blue Keepers – água, oceano e resíduos. Todos os caminhos levam ao mar”.
“Quando o esgoto sem tratamento é lançado nos rios e mares, não só a biodiversidade marinha entra em colapso — o equilíbrio climático do planeta também é ameaçado”, disse.
Economia circular em pauta
Outro assunto em evidência na COP30 foi o reúso da água, prática já presente nas mais de 890 cidades operadas pela Aegea. O tratamento e reúso são parte de um modelo de economia circular que reduz impactos ambientais e aumenta a eficiência no uso dos recursos.
Esse modelo ganha ainda mais relevância quando se considera o papel estratégico dos oceanos na regulação climática, na produção de alimentos e no fornecimento de oxigênio. Garantir que eles continuem cumprindo essas funções vitais depende de ações básicas, como o tratamento adequado do esgoto.
Para compartilhar experiências, Édison Carlos representou a Aegea mais uma vez na Green Zone, no painel: “Fireside chats: as agendas de água e economia circular do pacto para os próximos anos”.
A participação da Aegea na COP30 reforça o compromisso da empresa com soluções sustentáveis e resilientes. O futuro do oceano — e do planeta — passa necessariamente por sistemas de saneamento mais eficientes, universais e integrados ao meio ambiente.


