Na Vila da Barca, uma das maiores comunidades de palafitas da América Latina, que se estende do centro de Belém por toda a Baía do Guajará, máquinas e homens avançam com os trabalhos de ampliação do fornecimento de água tratada e implantação dos sistemas de coleta e tratamento de esgoto.
Na sede da Águas do Pará, estratégias para implementar ações de responsabilidade social para fortalecer o diálogo com a comunidade local. Um trabalho guiado pela escuta ativa, transparência e respeito à cultura local, pilares fundamentais da Cultura Aegea, empresa da qual a concessionária faz parte.

Compromisso com a comunidade
Uma das ações foi o workshop para lideranças e o time de RS da Águas do Pará, com a participação de Édison Carlos, presidente do Instituto Aegea, em 14 de outubro.
“Aqui no Pará, esse compromisso com a comunidade já é uma realidade, como podemos ver nas ações realizadas na Vila da Barca”, pontuou Édison Carlos, referindo-se às obras de implantação de rede de água e esgoto que estão sendo executadas na área, no bairro do Telégrafo, em Belém.
Junto com a Cosanpa, foram implementadas uma nova adutora e estação de bombeamento, além de 2,3 km de redes de água elevadas. Essa tecnologia, usada pela Águas de Manaus no Beco Nonato, permite maior controle da qualidade do abastecimento, já que o encanamento não tem contato com a água dos igarapés nas regiões de palafitas.
A obra do sistema de esgoto sanitário para os moradores da Vila da Barca deve ser entregue em abril de 2026. Ao fim das intervenções, mais de 5 mil moradores da comunidade terão acesso à água de qualidade e tratamento e coleta de esgoto sanitário.
Vivência transformadora
Para o analista de Responsabilidade Social, Rafael Souza, o contato direto com as comunidades traz aprendizados que ultrapassam o ambiente profissional, fortalecendo o entendimento sobre a importância do saneamento como instrumento para a qualidade de vida.
“Essa vivência nos transforma. Faz a gente perceber como o saneamento está ligado à qualidade de vida e à autoestima das pessoas. E isso reforça a importância do nosso papel nesse processo”, destacou.
A atuação do time de RS tem papel central nesse processo de cooperação, atuando como elo entre a empresa e os moradores. “Ao chegar em um território, explicamos quem somos, quais melhorias estão sendo feitas, quais os prazos e os desafios. Também ouvimos as expectativas da comunidade e, quando necessário, ajudamos a recalibrá-las com transparência, explicando que o processo é por etapas”, explica a gerente de Responsabilidade Social, Mariana Sena.
“Ao garantir acesso à água tratada e à coleta e tratamento de esgoto, acontece uma transformação real na vida das pessoas. Isso se reflete em mais saúde, produtividade no dia a dia, menor ausência no trabalho, e mais oportunidades para as crianças frequentarem a escola e terem um melhor desempenho. A Águas do Pará está no caminho certo, e nós, como Instituto Aegea, estamos totalmente comprometidos em apoiar e fortalecer essa missão”, acrescentou Édison Carlos.

Transformação histórica
As equipes operacionais levam para o canteiro de obras os mesmos princípios que movem as unidades da Aegea. Na Vila da Barca, quando a equipe da Águas do Pará chegou ao local, encontrou uma rede de água fora dos padrões, incapaz de garantir qualidade e regularidade no abastecimento. Era uma realidade marcada por incertezas e riscos à saúde.
“Essa realidade começa a mudar. A rede de água foi completamente renovada, garantindo que mais de 1.300 residências tenham acesso à água tratada e contínua. E os avanços não param por aí: já estão em andamento as obras de implantação da rede de esgoto, que irá coletar e tratar o influente que antes era despejado diretamente no rio – um passo essencial para a preservação ambiental e a saúde pública”, explica Rodrigo Souza, gerente de serviços da Águas do Pará, em um vídeo gravado no local.
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