Conscientização é fundamental para fazer saneamento avançar

Museu Rondônia Aegea
Texto: Fabiana Simão e Rosiney Bigattão

Ao analisar os dois anos do novo Marco Legal do Saneamento, que se comemora em julho, o vice-presidente Institucional da Aegea, Rogério Tavares, pontua que a conscientização da população é um dos principais instrumentos para fazer o setor avançar no país.

A Aegea trabalha neste sentido em todas as cidades onde atua e duas parceiras mostram um pouco como é feito esse trabalho para engajar moradores e mostrar a importância do saneamento. Uma delas foi feita entre o Instituto Aegea e o Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro.

Outra, também por meio do Instituto Aegea com apoio das prefeituras municipais e produção da 3 Apitos Cultural, circula pelas cidades de Rondônia onde a empresa atua. É a exposição itinerante Olho D’Água, viabilizada pela Lei de Incentivo à Cultura do Ministério do Turismo.

Uma imersão no ciclo da água de forma lúdica e interativa

A experiência interativa e única faz o visitante viajar por meio de instalações artísticas e óculos de realidade virtual. Essa é a proposta da exposição itinerante Olho D’Água – Artes Líquidas e Águas Visuais. Com o tema “Ciclo da água e sua importância para a vida humana e de todos os seres vivos”, desperta o olhar para a sustentabilidade e preservação dos recursos hídricos.

Depois de circular pela Região dos Lagos (RJ), chegou ao estado de Rondônia. Na rota, estão as cidades de Buritis, Ariquemes, Rolim de Moura e Pimenta Bueno. Por onde passa, leva diversas ferramentas artísticas e tecnológicas em um Tech-Truck, o caminhão interativo com uma multiplataforma digital. Todas as atividades são gratuitas.

O projeto tem atividades voltadas para crianças e jovens de escolas da rede pública de ensino. E também para o público em geral, como os filmes da “Mostra Cine ao Ar Livre”, com roda de conversa após as sessões. Prioriza espaços acessíveis com escolha de praças e espaços mais planos. Além disso, o caminhão tem elevador de acessibilidade.

“O caminhão foi desenvolvido exclusivamente para esse projeto. Conta com o Cine-Box, de realidade aumentada via óculos 3D, para promover a imersão absoluta do espectador. E ainda quatro instalações artísticas produzidas por artistas renomados convidados, além da estrutura para o cinema ao ar livre”, explica Guilherme Mello, um dos produtores do projeto.

Também produtor do evento, Léo Magnin ressaltou a importância de apresentar a exposição para municípios de Rondônia. “Levar essa ação para esse estado é muito gratificante e simbólico para nós, especialmente porque estamos falando sobre preservação dos recursos hídricos e do meio ambiente na Região Amazônica”, salientou.

Instituto Aegea leva Diálogos Ambientais para o Museu do Amanhã

O Museu do Amanhã preparou uma programação especial para a Semana do Meio Ambiente, com o objetivo de proporcionar a troca entre especialistas, comunidades e sociedade civil sobre a construção de um futuro mais sustentável para todos, onde ser humano e natureza são vistos como peças interligadas.

Dentro da programação, uma série de encontros chamado de Diálogos Ambientais, para debater os principais desafios do uso de recursos naturais e da recuperação de ecossistemas na próxima década. Oceanos, metrópoles sustentáveis, restauração florestal e finanças sustentáveis foram alguns deles.

Construção do amanhã que queremos

“A sustentabilidade norteia o pensar e o agir do Museu do Amanhã, de dentro para fora. Além de abordar a conservação do Meio Ambiente, nós trazemos para debate a regeneração e as formas que nos levarão a construir o amanhã que queremos”, destaca Bruna Baffa, diretora de Conhecimento e Criação do IDG, responsável pelo Museu do Amanhã.

Realizados nos dias 8, 10 e 11 de junho em parceria com a Secretaria de Estado do Ambiente e Sustentabilidade (SEAS), dentro da mobilização Rio2030, os Diálogos Ambientais tiveram o apoio do Instituto Aegea e Águas do Rio (RJ). Debateu um tema por dia, sempre com a presença de especialistas no assunto.

Equilíbrio entre desenvolvimento e meio ambiente

“A recuperação e a preservação do meio ambiente são vitais e vão além das necessidades atuais, pois são a garantia do legado que precisamos deixar para as gerações futuras. Temos a responsabilidade de propor e conduzir discussões e iniciativas por infraestruturas que busquem um maior equilíbrio entre o desenvolvimento socioeconômico e um meio ambiente saudável”, afirma Édison Carlos, presidente do Instituto Aegea e diretor de Sustentabilidade da empresa.

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