Como mudar o legado de mais de três séculos de escravidão que deixaram marcas profundas em toda a sociedade brasileira? Muitas empresas estão comprometidas com essa resposta e a Aegea, com certeza, é uma delas.
Por isso, o 20 de novembro, data escolhida para lembrar que é preciso lutar por menos desigualdade racial, traz grande mobilização para as unidades da empresa.
São muitas as atividades de conscientização, ações por mais igualdade e para gerar maior engajamento dos colaboradores com o tema nos municípios onde a empresa atua durante todo o mês.
Programa Respeito Dá o Tom
Na Ambiental Metrosul (RS), o evento mais importante é o lançamento do Respeito Dá o Tom. O programa de igualdade racial da Aegea, que comemorou quatro anos em setembro, está sendo apresentado aos colaboradores em eventos na sede da unidade.
Jovens em situação de vulnerabilidade que participam do Pescar, projeto que oferece oportunidades de inserção profissional, também conheceram o Respeito Dá o Tom.
O programa foi apresentado ainda para as comissões de diversidade das câmaras de vereadores das cidades de Canoas e Esteio, durante atividades especiais voltadas à conscientização.
Campanha antirracista
A Parceria Público-Privada também desenvolveu uma campanha antirracista, o #Repense. Com frases impactantes, mostrou que ainda há muito preconceito em falas cotidianas que carregam conteúdo racista. Ao explicar a origem das expressões, as peças convidam os colaboradores a refletirem sobre o conteúdo. Também serão divulgadas pelas redes sociais.
Um exemplo da campanha: “A coisa tá preta. Se você usa essa expressão, #repense. A fala racista se reflete na associação entre ‘preto’ e uma situação desconfortável, desagradável, difícil, perigosa”. Outros textos incluem magia negra, lista negra e ovelha negra. Em todos, a palavra “negra” representa algo pejorativo, prejudicial ou ilegal.
“Integramos várias ações da empresa em um único eixo, sempre estimulando nossos colaboradores para uma reflexão sobre a importância de cada um assumir a sua responsabilidade para uma sociedade cada vez mais livre do racismo”, diz a coordenadora do Comitê Respeito Dá o Tom da Ambiental Metrosul, Gabriela Mendonça.
Palestra e reflexão em espaços públicos
As unidades da Aegea em Santa Catarina participam de eventos públicos e são representadas por Maria Luiza Ferreira de Oliveira, coordenadora do comitê local do Respeito Dá o Tom.
No Parque Ecológico Municipal, em São Francisco do Sul, uma roda de conversa sobre resistência negra vai celebrar a data. Em Penha, o debate será sobre racismo estrutural, na Câmara de Vereadores.
A Prolagos, unidade da Aegea na Região dos Lagos (RJ), discute o tema “O homem negro da contemporaneidade. Desafios, avanços e retrocessos”. A palestra será realizada pelo professor Moisés de Oliveira.
“Atividades serão realizadas também pela Águas de Teresina (PI), Águas Guariroba (MS), Águas de Manaus, enfim, em todas as unidades”, afirma Keilla Martins, coordenadora do programa Respeito Dá o Tom.
Ela afirma ainda que a Aegea está permanentemente empenhada em contribuir por uma sociedade cada vez mais livre de discriminações. “O Respeito Dá o Tom é de todos, pois lutar pelo fim do racismo é responsabilidade de todos”, diz.
Mais sobre o Dia da Consciência Negra
O 20 de novembro foi criado para lembrar a morte de Zumbi dos Palmares, líder que se tornou símbolo da luta contra a escravidão no Brasil, lembra o site do ID_BR, Instituto Identidades do Brasil. Um momento para lembrar a história de mais de três séculos de escravidão no Brasil, que se reflete até hoje em nossa sociedade e está diretamente relacionado à desigualdade social no país.