Diretoria de Auditoria, Riscos e Controles Internos avalia o macroprocesso da água

Mapeamento a partir do macroprocesso da água vai apoiar tomada de decisões estratégicas sobre destinação de recursos

O trabalho começa a partir do modelo de operação da Aegea com o macroprocesso da água, desde o manancial, a captação, adução, tratamento, reservação até a distribuição. O mapeamento inicial será presencial nas maiores unidades: Prolagos (RJ), Águas de Teresina (PI), Águas de Manaus (AM) e Águas Guariroba (MS). Serão avaliados os tipos de equipamentos usados, as condições de manutenção, os processos e o ambiente onde estão inseridos. “Analisamos também se há risco de incêndio, se tem backups, como estão as tubulações de produto químico, enfim, levantamos todos os riscos estratégicos na operação, aqueles que são relevantes, que podem comprometer de alguma forma o funcionamento dos serviços, e os classificamos a partir do Mapa de Risco da Aegea, se podem gerar impactos na imagem, na questão regulatória ou no meio ambiente, por exemplo”, conta Tamara Willmann, diretora da Darc.

Depois das etapas do ciclo da água, o trabalho será estendido para as fases do tratamento do esgoto, relacionamentos Comercial, Institucional e Regulatório, a interface com Engenharia, Planejamento e Controle de Performance e áreas ligadas aos condicionantes do negócio, como a Financeira e de Responsabilidade Social.

Um outro resultado importante que se espera do levantamento é que as unidades poderão ser comparadas. “Será que uma unidade com o mesmo tipo de captação tem os mesmos riscos estratégicos? O que é comum entre as nossas unidades? Porque a nossa visão de riscos é o quanto a individualidade de cada operação vai realmente contribuir para o risco da companhia. Na prática, não é igual, pois tem diferenças no terreno, nas instalações e elas vão ser levadas em conta, pois o trabalho é também comparativo. E será feito com metodologia, para que se possa comparar a partir dos mesmos elementos”, explica a diretora.

O objetivo é conseguir obter um nível de conhecimento e de mapeamento feito a partir das quatro grandes unidades para ser usado no levantamento das menores a partir de um questionário. “Será um diagnóstico a distância principalmente por causa da pandemia, mas todas têm uma importância muito grande no levantamento, independente do tamanho”, conta Tamara. Além de avaliar os riscos, os relatórios finais de todo esse trabalho vão relatar e documentar em detalhes como acontece cada fase da operação. “Estamos descrevendo os processos com suas particularidades, sempre com o viés dos riscos, mas de uma forma bem completa, até para a memória da companhia”, diz.

Na conclusão do processo, que deve acontecer no fim do primeiro semestre, o mapeamento de riscos vai contribuir ainda para decisões estratégicas, mais inteligentes, de direcionamento de recursos da companhia. “Desde recursos humanos, financeiros a materiais, vamos conseguir enxergar de forma padronizada, linear, onde é preciso investir mais ou menos em função do nível de risco a que a empresa está exposta”, afirma Tamara Willmann. Se algum risco se materializar, a diretoria vai analisar como pode ser tratado e as próprias unidades devem propor planos para mitigação.

Pular para o conteúdo