Live do Maio Amarelo mostra a importância de cada vida no trânsito

Texto: Rosiney Bigattão

“Segurança em primeiro lugar, sempre”, disse o gerente de Frotas do CAA, o Centro Administrativo Aegea, Marcelo Ambrosin, na live dedicada à campanha “Paz no trânsito, isso movimenta a vida!”. Parte do Maio Amarelo, o evento foi divulgado para toda a empresa.

Na busca de melhorias constantes, a Aegea tem colocado em prática uma série de estratégias, além da conscientização realizada em maio. Uma ação com a participação de Barbara Bastos, do time de Treinamento e Qualidade da Localiza, que compartilhou sua experiência na palestra “Segurança em cada quilômetro”.

Porque é preciso falar do Maio Amarelo com tanta seriedade

Para mostrar a importância do Maio Amarelo, um movimento internacional criado pela ONU em 2011 para a redução de acidentes no trânsito, a palestrante mostrou dados de pesquisa, imagens e vídeos impactantes. A campanha é realizada no Brasil desde 2014.

Deixou claro que todos, até quem não dirige veículo algum, é responsável pela paz no trânsito. Ao atravessar uma rua, também é preciso observar a sinalização e respeitar as leis de trânsito, utilizando a faixa de pedestres para a fazer a travessia, por exemplo.

Nenhuma estatística é aceitável para mortes no trânsito

O amarelo, cor da campanha por causa do semáforo, remete à atenção que a sociedade tem que ter em relação aos números. O Brasil ocupa o segundo lugar em número de mortes e acidentes no trânsito. “Não é um pódio que nós gostaríamos de estar, claro, por isso a importância do tema”, disse.

Em 2023, foram, em média, 45 mil mortes no trânsito, incluindo pedestres, ciclistas, motociclistas e motoristas. “O choque de realidade é que 90% dos acidentes foram decorrentes de falha humana. Então, eu pergunto: qual o número aceitável de óbitos no trânsito?”, questionou. 

A resposta veio com um vídeo muito sensível, produzido na Austrália, apresentado durante a live, que está no YouTube, mostrando que não há estatística aceitável quando se trata de mortes no trânsito.

No filme, um homem diz que o número razoável seria baixar de 249 mortes, registradas no ano anterior, para 70. Ele vê, então, 70 pessoas da sua família se aproximando. E, questionado novamente, responde: “zero”.

Bárbara reforça também que o número aceitável é zero.

“Não dá para imaginar perder alguém que amamos no trânsito e nem mesmo causar a morte de alguém. Por isso, direção defensiva é uma escolha que devemos fazer todos os dias. Escolher um trânsito seguro é responsabilidade nossa”, enfatizou. A live foi conduzida por Adriana Balancin, membro da CIPA do CAA, o Centro Administrativo Aegea.