Mari Wapichana é destaque nas ações por mais igualdade e diversidade

Mari Wapichana
Texto: Rosiney Bigattão

O nome do programa de igualdade racial da Aegea já diz muito sobre seus objetivos: Respeito Dá o Tom. E essa busca da empresa por mais igualdade e diversidade racial ficou muito mais clara nos eventos realizados nos dias 27, 28 e 29 de abril.

(((FOTO DO MUSEU UCDB)))

Parceria histórica entre unidades da Aegea e UCDB

Na quarta-feira, 27, uma parceria histórica foi assinada em Mato Grosso do Sul. A MS Ambiental Pantanal, a Águas Guariroba e a Universidade Católica Dom Bosco (UCDB) vão se unir para fazer o alinhamento dos seus programas de igualdade racial. 

O lançamento aconteceu no Auditório do Museu das Culturas Dom Bosco, no Parque das Nações Indígenas em Campo Grande (MS). Durante uma visita guiada pelo museu, foi oficializada no evento a criação de um grupo de atuação permanente com representantes da universidade e das concessionárias. A ideia é realizar práticas mensais que reforcem o compromisso dos programas parciais das partes envolvidas. Uma palestra de sensibilização com o professor doutor José Francisco Sarmento e Leandro Skowronski.

“Nos tornamos melhores naqueles temas que mais conversamos, que mais dialogamos sobre seus fundamentos e premissas. Dessa forma, elevamos nosso nível de compreensão sobre os mesmos, o que possibilita a mudança de comportamento”, disse o diretor de Relações Institucionais da Regional 1 da Aegea, Paulo Antunes.

Debate sobre diversidade e igualdade nas unidades do Espírito Santo

A quinta-feira foi dia de evento nas unidades da Aegea no Espírito Santo. Promovido pelo comitê local do Respeito Dá o Tom, o encontro para debater diversidade e igualdade racial teve participação de Anna Júlia Carvalho, analista de Responsabilidade Social que tem origem indígena.

Anna Júlia contextualizou sobre a formação dos povos originários e contou como a apropriação cultural reforça os estereótipos e colabora com o racismo estrutural. Além disso, apaga toda a luta por reconhecimento, tão importante para a conquista de mais igualdade.

Presença de Mari Wapichana

A experiência de Anna Júlia foi assunto em outro evento, a live sobre o Dia da Pessoa Indígena, celebrado em 19 de abril, que contou com a participação de Mari Wapichana. Mais de 400 colaboradores e executivos da Aegea discutiam sobre a cultura indígena na tarde de sexta-feira, 29 de abril.

Entre os temas estavam elementos da cultura indígena, apropriação cultural e expressões que devemos evitar para afastar o preconceito do nosso dia a dia. As convidadas especiais falaram sobre suas trajetórias de vida e como a falta de informação afeta ou não suas rotinas.

Mari Wapichana é influencer digital e ganhou notoriedade ao se eleger Miss Roraima. Em suas postagens e seu discurso, ela quer ganhar mostrar a realidade de seu povo. Durante a live, parou para pegar um cocar e explicou detalhadamente como é feito e toda a tradição que carrega.

De forma simples e com muita naturalidade, contou como a apropriação cultural, de um uso indevido como usar um elemento assim como adorno de carnaval, por exemplo, destrói a memória de um povo. Foram depoimentos emocionantes e inspiradores.

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