Ao olhar para os desafios e benefícios do saneamento do ponto de vista da Responsabilidade Social, fica uma questão: como responder aos grandes desafios de um país diverso como o Brasil?
Agregando e unificando cada vez mais o trabalho desenvolvido pelas unidades para uma atuação voltada às necessidades das comunidades atendidas.
Com esse foco, a Aegea reuniu o time de especialistas da área de Responsabilidade Social das unidades de todo o Brasil, inclusive da Corsan. Realizado no Rio de Janeiro, o 2º Encontro Nacional de Responsabilidade Social fez uma imersão nos temas sociais durante os dias 25 a 27 de outubro.

Legado construído por meio da Responsabilidade Social
“Melhorar nossas ações e projetos é exatamente o que estamos construindo agora. Nossos contratos estão sendo atendidos e nossa previsão é que em 2033, as grandes obras e transformações que estão sendo feitas vão atingir seus objetivos, de universalizar os serviços. O que vai tornar relevante a participação da Aegea nesses locais é o legado que vamos deixar por meio da Responsabilidade Social”, afirmou o CEO Radamés Casseb, na abertura.

Colocando as pessoas no centro da estratégia social
O debate dos profissionais passou por um mergulho no legado que a Aegea constrói nos locais onde atua por meio dos programas desenvolvidos. Uma construção que passa pela marca e reputação, com a nova linguagem que está sendo lançada.
A partir daí, várias atividades foram desenvolvidas durante os três dias de encontro para que as equipes se fortaleçam e aprimorem conhecimentos para dar novos passos para ir além dos contratos de saneamento. Sempre com muita interatividade.
“Foi um momento muito rico de alinhamento de diretrizes e aprendizado, com falas inspiradoras de convidados externos e muita troca de experiências entre as diversas unidades da Aegea sobre como estamos atuando para promover prosperidade nos territórios onde operamos”, disse Marina de Castro Rodrigues, coordenadora de Planejamento em Sustentabilidade da Aegea.
Junto com Rafaela Vilela, analista de Planejamento em Sustentabilidade da Aegea, Marina, que também coordena a Plataforma de Ação pela Água e Oceano do Pacto Global da ONU no Brasil, falou da atuação que vai além da entrega dos serviços, por meio da Licença Social para Operar – que é um dos pilares do MOA, o Modelo Operacional Aegea.

Questões ambientais na perspectiva das pessoas
Camila Valverde, COO e diretora de Impacto do Pacto Global da ONU no Brasil, falou sobre Agenda 2030, ODS (Objetivos do Desenvolvimento Sustentável) e questões ambientais globais na perspectiva das pessoas, chamando a atenção para a importância de considerar a Responsabilidade Social e os Direitos Humanos na estratégia de sustentabilidade das empresas.
Maíra Sugawara e Isabelli Vasconcelos, respectivamente coordenadora e analista de Qualidade Ambiental da Aegea, mostraram as ações da área realizadas pela companhia, divididas em cinco pilares principais: Resiliência Hídrica, Gestão de Carbono; Oceano; Eficiência e Circularidade, e Biodiversidade.
Os participantes acompanharam ainda a apresentação musical do projeto Ação Social pela Música, cujo núcleo de São Gonçalo é apoiado pela Águas do Rio. O objetivo é promover inclusão social de crianças, adolescentes e jovens de comunidades em situação de vulnerabilidade social.
O projeto tem como missão a educação social e cultural por meio do ensino da música clássica, já com resultados surpreendentes. “É muito emocionante ver o resultado de um projeto assim, que transforma a vida das pessoas”, afirmou a Especialista de RS da Aegea, Thais Benchimol.

Presença na Rocinha
Além desse projeto, os participantes conheceram também o Óleo no Ponto, que combate o descarte irregular de óleo usado, coletando e transformando em sabão biodegradável, o Sabão do Morro.
Realizado pela comunidade da Rocinha, com apoio do Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado do Ambiente e Sustentabilidade, e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj), o projeto é semelhante ao desenvolvido pelas unidades da Aegea, o De Olho no Óleo.
“A programação do 2º Encontro Nacional de Responsabilidade Social foi construída para discutirmos e refletirmos com as equipes as melhores práticas, sempre pautadas nos pilares do IDHM: saúde, educação e geração de renda. Reforçando também nosso papel na construção de legados nos territórios onde operamos e impulsionando a prosperidade da população em situação de vulnerabilidade social para além dos benefícios trazidos pelo acesso ao saneamento”, explica Lisandre de Assis Dauber, coordenadora de Responsabilidade Social da Aegea.

Mobilização comunitária e a força das lideranças jovens
As oficinas e painéis foram outro destaque do evento. Uma delas, com a Agenda Pública, consultoria especializada em mobilização comunitária, focou no trabalho desenvolvido pela Aegea por meio do Afluentes, programa de relacionamento implantado em praticamente todas as unidades.
Thuane Nascimento, conhecida como Thux, diretora-executiva do PerifaConnection, que atua no Vila Operária, no Rio, e Rutenio Florencio, CEO do Instituto Pensando Bem, de Fortaleza, compartilharam suas experiências a partir da visão do jovem como liderança comunitária.
“A atuação em comunidades deve ser com a comunidade e não para a comunidade”, resume Thux. “O que os jovens têm que a maioria das pessoas não tem? Tempo e menos medo de errar, então quando pegam na mão do jovem para orientar caminhos, ele vai muito longe”, disse em sua participação.

Encerramento no Museu do Amanhã
No terceiro dia, no Museu do Amanhã, outra imersão: Futuros Desejados, conduzida pela Up Lab, e com a participação de Alexey Dodsworth, filósofo, que também abordou essa construção do amanhã que começa hoje.
Um exercício prático fez os participantes vislumbrarem uma área de palafitas, em Manaus, e a Baía de Guanabara, despoluídas e saneadas. Os impactos que esses trabalhos, que já estão sendo realizados, vão provocar daqui a alguns anos.
“O painel e o encontro todo foram bastante inspiradores. Agora é tornar nossas inspirações em ações, para continuarmos transformando vidas por meio do saneamento”, disse Édison Carlos, presidente do Instituto Aegea e diretor de Sustentabilidade da empresa, no encerramento.