Atualmente no Brasil, 44,2% da população não tem acesso à coleta de esgoto e 15,8% não recebe água limpa e tratada (dados a partir do SNIS 2021). São pessoas que precisam enfrentar, diariamente, o desafio de ter água limpa para o consumo e para cozinhar; tomar banho sem chuveiro; sofrer com cheiro forte de esgoto a céu aberto e risco de doenças por vias hídricas, como dengue, febre amarela, diarreia, leptospirose.
Saneamento: direito básico
O acesso à água tratada e à coleta de esgoto é um direito básico, garantido na Constituição. Os dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento mostram que não ter acesso à água prejudica a saúde, a educação, a economia e a valorização do imóvel. As pessoas sem acesso aos serviços são aquelas com menor renda, menos anos de estudo, maiores riscos de doenças causadas por água contaminada e moradias mais insalubres.
“Nós, da Aegea, assumimos o compromisso público de contribuir com a universalização do saneamento e, até 2033, promover acesso à água tratada para 99% da população e ao esgotamento sanitário adequado para 90% da população em nossa área de operação. Só assim poderemos mudar o cenário das desigualdades sistêmicas derivadas da falta de saneamento básico”, afirma Édison Carlos, presidente do Instituto Aegea e diretor de Sustentabilidade da Companhia, no relatório.
Os impactos positivos do acesso aos serviços
O primeiro Relatório Socioambiental do Instituto Aegea traz dados e depoimentos que refletem os impactos positivos que esses serviços geram na vida de clientes e parceiros.
Compreende o período de 1º de janeiro de 2023 a 31 de dezembro de 2023 e são resultados que vão além de números. Ali está a atuação em saneamento priorizando as populações mais vulneráveis, que coloca as pessoas no centro e os projetos que geram um legado de prosperidade.
Desenvolvimento socioambiental dos municípios
Mostra a diversidade de ações que contribuem para o desenvolvimento socioambiental dos municípios, com base nos pilares do Índice de Desenvolvimento Humano (IDM-M): educação, longevidade e renda, bem como equidade racial e de gênero.
Entre os projetos estão: Vem Com a Gente, Afluentes, Tarifa 10. Tarifa Social, Pioneiros, Escola Saneada, Mãos e Obras, Prospera, Estação Fonte do Saber e Saúde Nota 10. O relatório traz ainda as parceiras que fazem a diferença para as comunidades e cidades onde a empresa atua, além de prêmios e reconhecimentos.
Depoimentos mostram histórias de prosperidade
Moradores das cidades atendidas pela Aegea contam sobre os impactos positivos que suas vidas tiveram depois que tiveram acesso aos serviços.
“Quando eu cheguei do Ceará vi tudo poluído, cheio de garrafa PET, sacola plástica. Sou pescador de mar aberto há 50 anos e já encontrei de tudo na água, todo dia recolho lixo enquanto pesco. As pessoas não têm noção de que o que elas jogam fora do lixo corretamente vai parar tudo no mar.
Quando a Águas do Rio chegou aqui ela foi buscar a sociedade, conversar com as pessoas. E procurou os pescadores e a Colônia, que é uma organização centenária. A gente tem contribuído muito com eles. Somos chamados para reuniões, conversas e eu já tive a oportunidade de falar com muitas pessoas da empresa, dei entrevistas. Eu percebo que a empresa ouve os pescadores e isso faz diferença”.
José Manuel Pereira Rebouças, pescador.
Movimentando vidas
O primeiro Relatório Socioambiental do Instituto Aegea ouviu também as histórias dos colaboradores da Aegea que fazem os serviços acontecer.
“No ano de 2021, participei de um projeto inovador com o intuito de competir por um prêmio no concurso. O projeto tinha como foco o saneamento básico e visava auxiliar as nossas comunidades. Com a colaboração da minha dupla do projeto, vencemos o concurso com um projeto de uma Sacola Reciclável, que buscava reduzir o uso de sacolas plásticas e evitar que elas fossem jogadas nas tubulações.
Posteriormente, fui selecionada para uma vaga de Jovem Aprendiz na empresa Águas de São Francisco, onde tive a oportunidade de dar início à minha carreira profissional. Atuei no setor de Responsabilidade Social e Comunicação da empresa, aprendendo e lidando com diversas situações. Após o término do meu contrato, fui efetivada na área Comercial, trabalhando com vendas e aprendendo cada dia mais com essa nova oportunidade que a Águas de São Francisco me proporcionou.”
Bruna Letícia Santos de Souza, de 21 anos, que atua na Águas de São Francisco, unidade da Aegea em Barcarena (PA).
O relatório traz muitas outras histórias e dados sobre a atuação socioambiental da Aegea. Saiba mais sobre as ações em: https://institutoaegea.com.br/