No ano em que a Aegea completa seus 15 anos, o Respeito Dá o Tom também comemora aniversário. Nascido em 2017, o programa é uma tradução do compromisso da empresa: gerar prosperidade compartilhada nos territórios onde atua.
Criado com o objetivo de ampliar a promoção da diversidade, equidade e inclusão racial e de gênero, o RDT rapidamente se tornou um marco dentro da Companhia, ultrapassando fronteiras corporativas para impactar também as comunidades das cidades onde a Companhia atua.
Compromissos para uma sociedade mais inclusiva
Ao longo de sua trajetória, o Respeito Dá o Tom vêm reforçando esse compromisso promovendo ações de grande alcance com foco em raça e gênero. Entre as principais iniciativas estão a capacitação de profissionais negros e mulheres em todos os níveis hierárquicos, com especial atenção à formação de lideranças; o letramento racial e o fortalecimento de ambientes de trabalho mais inclusivos.
Para isso, os comitês locais, presentes em todas as regionais da Aegea, são os responsáveis por transformar os valores do programa em ações concretas, adaptadas à realidade de cada território.
Série especial: histórias marcantes
Como parte das comemorações dos 8 anos, foi lançada uma série especial: relatos que vão apresentar, ao longo das próximas semanas, algumas das histórias mais marcantes vividas pelos comitês locais. Cada capítulo reunirá iniciativas de regionais, mostrando como diferentes contextos culturais, sociais e econômicos são palco de ações únicas que têm em comum um mesmo propósito: fazer do respeito um valor diário, que inspira e transforma vidas.
Nesta primeira história, viajamos ao Sudeste e ao Sul para conhecer as iniciativas da Águas do Rio, no estado do Rio de Janeiro, e da Corsan, no Rio Grande do Sul. Dois territórios diferentes, mas igualmente marcados pela força e dedicação de seus comitês.
Águas do Rio: letramento e protagonismo que geram impacto
No Rio de Janeiro, a diversidade é tão plural quanto a própria geografia e cultura do estado. Essa riqueza inspira o Comitê da Águas do Rio a investir em ações que promovem o letramento racial, o protagonismo dos colaboradores e o fortalecimento da representatividade dentro e fora da empresa.
As palestras sobre temáticas raciais, como a que abordou o colorismo com a educadora e pesquisadora Barbara Carine, foram momentos emblemáticos. Fundadora da primeira escola afro-brasileira do Brasil, em Salvador, Bárbara reforçou a importância de compreender a história de nosso país para entender que todos os indivíduos têm origens e riquezas culturais diversas que devem ser igualmente respeitadas e valorizadas. Essas falas se transformaram em verdadeiras sementes de consciência, que extrapolaram os muros da empresa e chegaram às famílias e comunidades dos colaboradores.
Papo de Respeito
Outro marco foi a Websérie Papo de Respeito, que trouxe rodas de conversa digitais em que os próprios colaboradores protagonizaram debates sobre raça no ambiente de trabalho, reconhecimento profissional, lugar de fala e representatividade. Um dos episódios mais marcantes destacou a importância de ver, no time da Águas do Rio, reflexos da comunidade onde a Aegea atua, ampliando a conexão com lideranças comunitárias e fortalecendo vínculos de confiança.
Os encontros presenciais também deixam memórias inesquecíveis. Em uma das rodas de conversa, por exemplo, houve uma apresentação de dança afro que mobilizou todos os participantes a se levantarem e se moverem juntos. O gesto simbólico, que uniu corpos, vozes e histórias, até hoje é lembrado como um dos momentos mais potentes do comitê.
Corsan: resgatando histórias silenciadas
No Rio Grande do Sul, o Comitê da Corsan mostrou que falar de diversidade também é falar de memória e pertencimento. Em 2025, o comitê realizou a roda de conversa “Santa Maria Negra: histórias que não nos contaram”, a primeira iniciativa do Respeito Dá o Tom na Diretoria Central da Corsan.
Inspirada pela reflexão do 13 de maio, data da abolição formal da escravidão, a ação trouxe à tona narrativas invisibilizadas da história da cidade de Santa Maria. Conduzido por Bruno Sena, integrante do Grupo de Estudos sobre Pós-Abolição (GEPA/UFSM), o encontro revelou como os impactos do período pós-abolição ainda reverberam nas relações sociais e no mercado de trabalho, além de resgatar a contribuição fundamental da população negra para o desenvolvimento local.
O impacto foi imediato. Para muitos colaboradores, esta foi a primeira vez que se perceberam como parte dessa história. O diálogo despertou consciência e engajamento, reforçando que o Respeito Dá o Tom não é discurso, mas prática viva. Ao aproximar a Corsan da Universidade Federal de Santa Maria e de núcleos acadêmicos dedicados à valorização da cultura negra, a iniciativa também fortaleceu redes capazes de gerar novos desdobramentos no futuro.
Um mesmo tom, diferentes vozes.
Seja nas palestras e rodas de conversa da Águas do Rio ou no resgate histórico realizado pela Corsan, o que une essas trajetórias é o compromisso com a escuta, o acolhimento e a transformação social. Cada ação mostra que diversidade e inclusão não são conceitos distantes, mas práticas que se concretizam no cotidiano, quando colaboradores, comunidades e lideranças caminham lado a lado.
Ao completar oito anos, o Respeito Dá o Tom reafirma seu papel como parte da cultura da Aegea e celebra a força de seus comitês locais. Afinal, quando diferentes vozes se unem em um mesmo tom, o resultado é uma sinfonia de respeito, pertencimento e transformação.