Localizada no histórico Armazém 2, na Zona Portuária carioca, a sede da Águas do Rio se tornou um dos destinos do programa Passaporte Cultural, da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa.
A concessionária assinou, em julho, termo de parceria com o governo estadual e passará a receber estudantes de escolas e universidades públicas, organizações culturais comunitárias, entre outros grupos beneficiados pelo projeto.
Com o compromisso firmado, a empresa se une a locais com o Museu do Amanhã, AquaRio, Maracanã, Planetário e Theatro Municipal.
Sala Baía de Guanabara: importância do saneamento
Criado em 2021, o programa amplia o acesso de pessoas de baixa renda a espaços culturais com ingresso gratuito a museus, casas de espetáculos, cinemas e exposições. Mais de 80 mil pessoas já tiveram acesso a esses locais, muitas vezes inacessíveis por falta de incentivo.
Agora no circuito educacional e cultural, a sede da Águas do Rio conta com a sala Baía de Guanabara, espaço de imersão que, por meio de imagens da vida marinha desse ecossistema, explica a importância do saneamento básico para o futuro do planeta. Grupos de crianças também poderão participar de uma série de brincadeiras com a temática da água.
Visita de professores de escolas públicas
Mais de 60 professores de escolas públicas da Baixada Fluminense marcaram a entrada da Águas do Rio no Passaporte Cultural e visitaram a concessionária. Na palestra de boas-vindas, o diretor-presidente da empresa, Alexandre Bianchini, chamou os educadores para serem multiplicadores da transformação.
“Saneamento, saúde e educação formam a tríplice que faz um país ser ou não desenvolvido. E, no Brasil, muito pouco se fala sobre saneamento, talvez por isso temos hoje 35 milhões de pessoas sem acesso à água tratada e 100 milhões sem coleta de esgoto”, disse Bianchini.
A secretária de Estado de Cultura e Economia Criativa, Danielle Barros, destacou o papel crucial da educação na cultura. De acordo com ela, as visitas a espaços culturais, especialmente das crianças, devem ser mais do que apenas passeios.
“A ideia é que a gente tenha a capacidade de usar todo o conteúdo que aprendemos aqui, como saneamento e sustentabilidade, para trabalhar dentro e fora da sala de aula”, falou.