Os fatos recorrentes de racismo, violência e discriminação e a persistência das desigualdades raciais refletidas em índices sociais e econômicos, fizeram com que o 21 de março tivesse grande repercussão em toda a mídia.
Considerado o Dia Internacional de Luta pela Eliminação da Discriminação Racial pela Organização das Nações Unidas (ONU) há mais de 50 anos, a data ganhou importância ainda maior em 2022.
Entidades lembraram que é preciso reforçar as ações e reflexões sobre o racismo e as desigualdades sociais, bem como celebrar e valorizar as ações que visam a reivindicação e a conquista dos direitos da população negra.
Investimento Social Privado Contra o Racismo e pela Equidade
O Grupo de Institutos, Fundações e Empresas (GIFE), que atua como uma plataforma de fortalecimento da filantropia e do investimento social privado no Brasil, aproveitou a data para ampliar o engajamento em torno do tema. E lançou a Carta do Investimento Social Privado Contra o Racismo e pela Equidade.
A Aegea, por meio do Instituto Aegea, foi uma das empresas a assinar o documento. Com uma função social essencial, o ISP permite o desenvolvimento de ações para efetivar os direitos dos negros e promover a equidade racial. Recursos privados são endereçados para a produção do bem público.
Ações a favor da igualdade
Entre as ações a serem feitas a partir do ISP, estão: fortalecimento de marcos legais de equidade racial; reconhecimento e suporte às organizações da sociedade civil negras; fomento ao desenvolvimento econômico de homens e mulheres negras; financiamento de pesquisas e produção de conhecimento.
Apoio ao protagonismo de lideranças negras e implementação de políticas de diversidade racial dentro das organizações também fazem parte. O ISP prevê também fortalecer o combate ao racismo dentro das organizações e em toda a sociedade.
Respeito Dá o Tom
Algumas já são práticas que acontecem na rotina das operações da Aegea. Com um programa de igualdade racial implantado há mais de quatro anos, o Respeito Dá o Tom, a Aegea tem uma atuação reconhecida pelo mercado contra o preconceito e a desigualdade racial.
Um dos pilares do Respeito Dá o Tom é a empregabilidade, pois a empresa acredita que oferecer oportunidades de acesso e de crescimento iguais a todos é um dos principais instrumentos de mudança. Outro é manter o ambiente de trabalho livre de qualquer atitude que comprometa o respeito.
O Respeito Dá o Tom também fez do 21 de março um dia de conscientização. Reforçou em campanha nas redes sociais que o racismo é crime. O assunto da Pílula de Conhecimento, divulgada toda semana, foi a discriminação racial.
Mais sobre o 21 de março
A data lembra o Massacre de Sharpeville, em 1960, quando 69 pessoas foram assassinadas e outras 186 ficaram feridas na violenta repressão a uma manifestação pacífica em Johanesburgo, na África do Sul. O protesto era contra a Lei do Passe, que obrigava pessoas negras a ostentarem identificações que classificavam o acesso e restringiam sua circulação nos espaços da cidade.
Em 1969, o 21 de março foi instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU) como Dia Internacional de Luta pela Eliminação da Discriminação Racial. A data se propõe a reforçar as ações e reflexões sobre a superação do racismo, das desigualdades raciais e de seus efeitos e práticas históricas e cotidianas pelo mundo, bem como celebrar e valorizar a luta pela reivindicação e conquista de direitos da população negra.
