Dia Mundial do Meio Ambiente: Aegea renova seu compromisso com o planeta

Dia Mundial do Meio Ambiente: Aegea renova seu compromisso com o planeta
Texto: Rosiney Bigattão

No Dia Mundial do Meio Ambiente, a Aegea reforça sua atuação para a preservação dos recursos naturais por meio de ações estruturantes que combinam operação eficiente, inovação e compromisso com o desenvolvimento sustentável.

Tratar o esgoto é proteção ambiental: 673,4 bilhões de litros tratados

Levar saneamento de qualidade transforma a vida das pessoas e os locais onde elas vivem. Ao garantir a coleta, encaminhamento correto e o tratamento nas estações de esgoto, a Companhia reduz significativamente a carga poluidora lançada em corpos d’água.

Só no ano passado, a Aegea, por meio de suas unidades, tratou 673,4 bilhões de litros de esgoto.

As redes de esgoto operadas pela Aegea também captam resíduos sólidos que não deveriam estar ali, conforme monitoramento interno realizado pela empresa do volume de resíduos retidos nos gradeamentos.

A importância de uma operação eficiente

Implantar e garantir a operação adequada e eficiente das estruturas de saneamento básico já contribui diretamente para a melhoria ambiental de uma localidade.

No Rio de Janeiro, por exemplo, a limpeza e revitalização do Interceptor Oceânico possibilitaram que a estrutura voltasse a cumprir seu papel: encaminhar o esgoto para tratamento. Foi a primeira limpeza em 52 anos de funcionamento, o que permitiu que a estrutura voltasse a ter a eficiência para a qual foi construída.

A ação, realizada pela Águas do Rio, durou um ano e removeu 2 mil toneladas de resíduos do túnel de 9 km de extensão, que chega a ter 5,5 metros de diâmetro em alguns trechos, espaço suficiente para dois caminhões um ao lado do outro.

O interceptor, que vai da Glória a Copacabana, é responsável por coletar o esgoto da maior parte da zona sul da capital e levá-lo para a Estação Elevatória Parafuso, que bombeia o efluente para o Emissário Submarino de Ipanema.

O resultado é perceptível: melhoria na qualidade da água e nas condições de balneabilidade em diversas praias cariocas, inclusive da Baía de Guanabara.

Eficiência operacional e energética

A busca por eficiência é constante. Projetos com tecnologias como o Takadu, que permite o monitoramento remoto via satélite para detecção de perdas, e sistemas inteligentes de dosagem de insumos químicos, ajudam a reduzir o consumo de recursos e o impacto ambiental das operações.

Um dos principais ganhos ambientais é a redução de perda de água tratada, um dos grandes desafios do setor de saneamento. No Brasil, cerca de 37,8% da água tratada é perdida antes de chegar às residências, o que corresponde a aproximadamente 7 bilhões de metros cúbicos por ano, segundo o Instituto Trata Brasil.

Esse volume seria suficiente para abastecer 54 milhões de pessoas por ano. As perdas são causadas por vazamentos nas redes de distribuição, fraudes e desperdício de água pelos usuários.

Economia circular e reúso de recursos

Nas unidades da Águas Guariroba (MS) e Águas de Manaus (AM), os materiais provenientes de obras e manutenções são beneficiados e utilizados como solo para reaterro, reduzindo a demanda por novos insumos e a sobrecarga nos aterros sanitários.

Diversas unidades da Aegea adotam o reúso de água em processos operacionais, como retrolavagem de filtros e desobstrução de redes. Essa prática reduz o consumo de água potável e exemplifica o uso responsável dos recursos hídricos.

Em Mato Grosso do Sul, o projeto da MS Pantanal para transformação do lodo em adubo é um exemplo de circularidade e impacto social. O material é doado a pequenos produtores, fortalecendo a agricultura familiar e estreitando os laços com a comunidade local.

“São ações que garantem o uso sustentável dos recursos naturais, entendendo que toda ação importa para a diminuição da demanda”, afirma Maíra Sugawara, coordenadora de Qualidade Ambiental da Aegea. 

Restauração florestal: ETE Alegria

Além do Viveiro Isaac Oliveira, da Águas Guariroba e MS Pantanal, em Campo Grande (MS), que atende à própria demanda de produção de mudas e também abastece parceiros como o Instituto Homem Pantaneiro e o WWF-Brasil, uma outra sementinha floresce no Rio de Janeiro: o viveiro da ETE Alegria.

“Dentro da cadeia do restauro, um dos grandes desafios é conseguir ter restaurações grandes, que tenham inclusive a taxa de sobrevivência maior das mudas plantadas, as quais dependem muito desses viveiros e de como essas mudas são desenvolvidas. O Viveiro Isaac de Oliveira já está nesse patamar. Outro exemplo de sucesso é o viveiro da ETE Alegria, que apoia o projeto de restauração do mangue em sua área de influência”, explica Sugawara.

O projeto é desenvolvido pela Águas do Rio em parceria com o biólogo Mário Moscatelli, da Manglares Consultoria Ambiental. Eles já plantaram 5 hectares e a meta é plantar 8,2 hectares.

Resultados visíveis nas bacias e no mar

Segundo Sugawara, todos esses cuidados trazem benefícios ambientais concretos.

“Resultam em maior vitalidade para as bacias hidrográficas onde atuamos, tanto do ponto de vista de quantidade quanto de qualidade de água. Além disso, têm sido perceptíveis os resultados de retomada de vida aquática e da melhoria das condições de balneabilidade das praias e de toda a Baía de Guanabara, que representam um avanço concreto na missão de promover saúde ambiental e bem-estar para as populações atendidas. É como um presente neste 5 de junho para todos nós”, finaliza.