Até o dia 21 de dezembro, o Brasil se tornou palco de um dos eventos mais importantes do planeta: a COP30, Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas.
Realizada em Belém do Pará, no coração da Amazônia, é uma oportunidade única de mostrar ao mundo que enfrentar as mudanças climáticas também é um compromisso social e que não existe sustentabilidade ambiental sem equidade, diversidade e inclusão.
Quando falamos de clima, falamos de pessoas
Os impactos dos eventos extremos do clima – como enchentes, secas, deslizamentos e escassez de água – atingem de forma desproporcional as populações mais vulneráveis, geralmente compostas por pessoas negras, indígenas e periféricas.
A justiça climática vai além de quem sofre mais com os impactos: ela também diz respeito a quem tem voz e poder de decisão sobre os rumos do planeta. Garantir representatividade nas discussões e nas lideranças é fundamental para que as soluções climáticas sejam, de fato, inclusivas.
Mudanças climáticas evidenciam as desigualdade sociais
Como destaca Marina Rodrigues, gerente do Instituto Aegea, “as discussões sobre justiça climática e racismo ambiental foram constantes nos debates pré-COP e mostraram, por meio de dados e fatos, que os eventos climáticos extremos afetam de maneira desproporcional a população negra, periférica e tradicional, especialmente as mulheres.”
Essa realidade evidencia o que ela define como “a relação profunda entre as mudanças climáticas e as desigualdades sociais do país”, e reforça o quanto ampliar vozes e oportunidades é parte da reparação histórica necessária para um futuro mais justo.
É nesse contexto que a Aegea reforça sua presença na COP30 como protagonista de um debate essencial: o de que infraestrutura é também um instrumento de inclusão social e de promoção da justiça climática.
Saneamento: infraestrutura que transforma realidades
A Aegea acredita que o saneamento básico é uma das ferramentas mais eficazes para promover saúde, dignidade e justiça social. Por meio da ampliação do acesso à água tratada e à coleta e tratamento de esgoto, a empresa contribui diretamente para a mitigação dos efeitos climáticos e para a construção de um futuro mais justo e sustentável.
Como ressalta Marina Rodrigues, “nas regiões em que atuamos, priorizamos a população em situação de vulnerabilidade, buscando soluções que unem eficiência operacional, inovação e relacionamento próximo com as comunidades. Criamos mecanismos tarifários mais inclusivos e fortalecemos parcerias locais, porque entendemos que o saneamento é, antes de tudo, uma ferramenta de equidade.”
Barcarena: primeira cidade universalizada da Amazônia
Essa visão ganha forma em iniciativas concretas, como o caso de Barcarena (PA), que se tornou a primeira cidade da Amazônia com 100% de cobertura de saneamento básico. Essa conquista, viabilizada pela atuação da Aegea, representa um marco histórico: um passo concreto rumo a um futuro mais inclusivo, saudável e sustentável para todos.
Na comunidade da Vila da Barca, uma das maiores palafitas da América Latina, a Aegea iniciou recentemente sua atuação, que vai muito além das obras. A empresa atua com escuta ativa, relacionamento com lideranças locais e ações personalizadas que levam em conta as necessidades e potencialidades de cada território.
Ao levar saneamento e inclusão para lugares como Barcarena e Vila da Barca, a Aegea não apenas reduz impactos ambientais, ela também gera poder e oportunidades onde antes não havia, promovendo transformação social na prática.
Aegea na COP30: presença, propósito e compromisso
Durante os doze dias da COP 30, executivos da Aegea, como Radamés Casseb, CEO; Rogério Tavares, vice-presidente de Relações Institucionais; Anselmo Leal, diretor-presidente da Águas do Rio; Adriana Albanese, diretora de Relações com Investidores e Sustentabilidade; e Édison Carlos, presidente do Instituto Aegea, estarão presentes em debates e painéis, levando a experiência e o compromisso da companhia com o desenvolvimento sustentável e inclusivo (veja a programação aqui no Aegea Blog).
Nas palavras de Édison Carlos, “estar nesse que é um dos maiores encontros sobre sustentabilidade do planeta é também reafirmar o apoio a um futuro mais limpo, inclusivo e resiliente. E a Aegea estará muito presente na COP”, reforça Édison. “Sinal da representatividade que a empresa dá ao evento, ainda mais agora que está começando seu esforço pelo saneamento básico em todo o Estado do Pará.”, completa. Essa presença expressiva reflete o compromisso da empresa com a agenda ESG e com o investimento social responsável. A Aegea é a primeira empresa do setor na América Latina a emitir Sustainability-Linked Bonds (SLBs) atrelados a metas internas de diversidade e inclusão, com foco em raça e gênero, um marco que mostra como a equidade está no centro de sua estratégia de sustentabilidade e governança.
Justos com as pessoas, sustentáveis com o planeta
Ao conectar sua atuação à pauta da COP30, a Aegea reforça seu compromisso com o futuro; um futuro em que o desenvolvimento sustentável nasce do respeito às pessoas e da valorização da diversidade.
Cada projeto de saneamento inaugurado, cada comunidade ouvida e cada oportunidade de capacitação profissional oferecida são parte de um mesmo propósito: fazer do saneamento um caminho de inclusão, equidade e justiça climática. Porque cuidar do meio ambiente é, acima de tudo, cuidar das pessoas.
E é assim, unindo infraestrutura, diversidade e propósito, que a Aegea segue construindo um Brasil mais justo, saudável e sustentável para todos.


