A renovação de um acordo de cooperação técnico-científica entre a MS Pantanal e a Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS) consolida uma aliança estratégica a favor da inovação e da sustentabilidade no estado.
“A parceria ocorre em um momento decisivo para a concessionária, que intensifica as obras de esgotamento sanitário nos 68 municípios atendidos, em parceria com a Sanesul”, destacou o diretor-executivo da MS Pantanal, Clayton Bezerra, no evento de assinatura.
“Estamos comprometidos com a operação contínua dos sistemas, o cumprimento rigoroso dos indicadores regulatórios e a ampliação da cobertura. Nossa meta é instalar mais de 824 quilômetros de redes coletoras até abril de 2026, garantindo saúde, segurança e qualidade de vida à população sul-mato-grossense”, afirmou Bezerra.
Segundo ele, a colaboração com a UEMS fortalece a estratégia da MS Pantanal de integrar ciência, tecnologia e gestão do saneamento, buscando soluções sustentáveis para os desafios ambientais do estado.
“Além da infraestrutura, investimos em compensação ambiental, com destaque para nosso viveiro de mudas nativas do Cerrado, que apoia ações de reflorestamento, restauração de nascentes e educação ambiental. Essas iniciativas estão alinhadas ao Plano Estadual Carbono Neutro 2030, contribuindo para que Mato Grosso do Sul se consolide como referência em desenvolvimento de baixo carbono”, complementou.
Universidade e setor privado unidos pela sustentabilidade
A assinatura do acordo foi feita durante o Pantanal Tech 2025, um dos maiores eventos de ciência, tecnologia e produção sustentável do Centro-Oeste, realizado em Aquidauana (MS), a 140 km da capital.
Para o gerente da UEMS em Aquidauana, Tiago Pasquetti, o evento reforça o papel integrador da universidade ao aproximar academia, empresas e setor público.
Fortalecimento da formação dos estudantes e pesquisa aplicada
“O Pantanal Tech nasceu para unir diferentes atores em torno de soluções sustentáveis. Um exemplo é o inventário de carbono do evento, realizado com apoio da MS Pantanal e Cefront/UEMS. Como medida de mitigação, promovemos o plantio de mudas nativas no campus, compensando as emissões geradas.”
O reitor da UEMS, Laércio Alves de Carvalho, destacou que parcerias como essa fortalecem a formação dos estudantes e a pesquisa aplicada.
“Essas cooperações permitem que nossos alunos atuem em contextos reais e que o conhecimento acadêmico contribua diretamente para soluções práticas, inclusive no melhor aproveitamento de resíduos e no desenvolvimento de tecnologias sustentáveis”, afirmou.
Compensação ambiental: evento de baixo carbono
A MS Pantanal também se destacou na agenda climática do Pantanal Tech 2025, ao coordenar, junto ao Cefront/UEMS, o inventário de emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) do evento.
“Já concluímos o plantio de 700 das 1.500 mudas previstas, referentes ao inventário de 2024, e iniciamos o levantamento de 2025 para dar continuidade ao processo”, explicou o técnico-pesquisador do Cefront, Humberto Martins. O plantio teve como objetivo tornar o Pantanal Tech um evento de baixo carbono.
O inventário considerou emissões diretas e indiretas, como transporte, consumo de energia elétrica e logística geral, totalizando cerca de 100 toneladas de CO₂ equivalente. As ações de compensação incluem o plantio de espécies nativas do Cerrado, como ipê-branco, tarumã e maçã-de-elefante, além do monitoramento contínuo do sequestro de carbono.
Aegea: Selo Ouro do Programa Brasileiro GHG Protocol
O levantamento seguiu padrões do GHG Protocol e as diretrizes da ABNT NBR ISO 14064, garantindo transparência e confiabilidade. A Aegea, empresa à qual a MS Pantanal faz parte, é Selo Ouro na certificação do Programa Brasileiro GHG Protocol, principal plataforma de registros públicos de emissões de GEE.
