“Hoje a gente tem uma melhoria no esgoto na porta de casa que a gente não tinha. A gente hoje tem um agradecimento muito grande pela Águas do Rio não só pela obra, pelo carinho, pela dedicação com que eles fizeram, mas a forma como eles chegaram e disseram – vamos tentar limpar. E esse lugarzinho que, para muitos não é lugar nenhum, para muitos não é nada, eles vieram, abriram e o lugarzinho virou um lugar lindo, que hoje a gente pode falar que é nosso quintal”.
O depoimento de Andrezza Aguiar Giselle, moradora da Alvorada, no Morro do Alemão, foi transmitido pelo Bom Dia Favela TV, da Band Rio. Os moradores contaram que a água tratada e a rede de esgoto chegaram depois de 15 anos de espera.
Transformando um local insalubre em um quintal
A equipe que subiu o morro para fazer o serviço de implantação da rede foi liderada pelo gerente da Superintendência de Comunidades da Águas do Rio, Rodrigo Pereira. Segundo ele, transformar locais como o quintal onde Andressa mora em um lugar digno é apenas uma das muitas histórias vivenciadas pelas equipes.
“Lá na Alvorada, no Complexo do Alemão, no Rio, era esgoto a céu aberto, tinha muito rato, barata e insalubridade; tudo isso afetava muito as famílias. Além disso, não tinha área de lazer para as crianças e elas ficavam ali, no meio de tudo aquilo. E, para mudar essa realidade, ainda precisamos enfrentar a dificuldade geográfica – becos íngremes, com escadarias e estreitos para passar com os maquinários e materiais, mas a equipe não mediu esforços – conseguimos chegar e realizar a melhoria para aquelas famílias”.
Uma empresa inteira movida pelo mesmo propósito
Segundo ele, são muitas histórias assim vivenciadas pelas equipes. “Isso é muito gratificante. Em saneamento é assim: ninguém faz nada sozinho, conseguimos avançar porque temos uma empresa inteira acreditando no mesmo propósito”, diz.
“A cada dia tenho ficado mais realizado e feliz com o meu trabalho. Ao longo dos anos, fui descobrindo na prática as verdades do saneamento, tanto no aspecto de qualidade de vida, de saúde e de dignidade”, conta.
14 anos de trajetória
Para entender o brilho nos olhos do Rodrigo, voltamos 14 anos, quando ele conseguiu o primeiro emprego na Prolagos, na Região dos Lagos (RJ), uma das seis unidades da Aegea na época.
Ali no Call Center, aos 19 anos, começava uma carreira que deu sentido não só no aspecto profissional, mas para toda a vida dele.
“Eu mal sabia o que era saneamento, não se falava muito sobre o assunto. Abrir a torneira e ter água para as necessidades básicas parecia ser algo muito simples, mas para milhões de brasileiros não é assim, e mudar essa realidade se tornou meu propósito, o que dá sentido para minha vida”, afirma.
“Fui moldado pela Aegea, parte do que sou devo a ela, que não é uma empresa de discurso, mas de fazer acontecer, que de fato muda a vida das pessoas por meio dos seus serviços e, principalmente, pelo modo que faz”, explica.
Desenvolvimento com aprendizados
Rodrigo se desenvolveu junto com a empresa, que acompanhou toda a sua formação acadêmica como engenheiro civil. De atendente, é hoje um dos gerentes da Águas do Rio e carrega com ele a mesma energia e vontade de mudar o seu entorno do início da carreira.
“Nesses 14 anos, a Aegea avançou muito, os resultados mostram isso – a empresa está em mais de 500 cidades, em 15 estados, atendendo a mais de 31 milhões de pessoas. Tornou-se a maior do setor privado, mas mantém o seu propósito, tanto que a mensagem principal do nosso CEO (Radamés Casseb) é: temos que conectar a próxima casa o mais rápido possível e sermos não a maior empresa de saneamento básico, e sim a melhor em prestação de serviços”, diz.
Na trajetória de crescimento da Aegea, Rodrigo foi acumulando aprendizados. “Do Call Center, fui para o setor de Cobrança e Arrecadação como agente comercial, depois assumi o cargo de analista, cheguei à supervisão e, alguns meses antes de ir para a gerência da Águas do Rio, assumi a Coordenação da Garantia de Receita”, completa.
A mudança para o Rio
Desde junho de 2022 na Águas do Rio, Rodrigo precisou enfrentar a distância dos familiares e amigos para assumir a Gerência Comercial na área de Fiscalização. Depois, agregou Corte e Religação e, em dezembro de 2023, a Gerência Comercial da Superintendência de Comunidades.
“Desafios aceitos e vencidos, recentemente veio outro, prontamente aceito por mim. Além do Comercial, assumi o Operacional, onde estou olhando para as duas frentes e pensando de forma estratégica para ambas as áreas”, afirma.
O que muda na prática entre Operacional e Comercial? Tudo!
“Na prática, as áreas desempenham papéis distintos, mas são complementares e essenciais para o funcionamento eficiente e eficaz, garantindo não apenas a entrega contínua de serviços, mas também a satisfação do cliente e a gestão adequada dos recursos financeiros”, aponta Rodrigo.
“Na área Comercial, você foca na interação com o cliente, gestão financeira e administrativa dos serviços. É onde você precisa pensar em estratégias para atrair o cliente e mantê-lo adimplente, principalmente tratando-se de comunidades, onde existem barreiras sociais e financeiras”.
“Já a área Operacional envolve atividades práticas e técnicas para a operação e manutenção dos sistemas, isso inclui o tratamento e distribuição de água, coleta e tratamento de esgoto e manutenção das infraestruturas necessárias, ou seja, garantir que os serviços de saneamento sejam prestados de maneira eficaz e econômica”, conta.
Maior proximidade com o cliente, menor inadimplência
“Foi preciso sair da minha zona de conforto nesse novo desafio. Fiquei receoso, mas a vida é uma caixinha de surpresas, disse: vamos para dentro! Agora, cuidando de ambas as áreas, tenho me surpreendido diariamente. Preciso cada vez mais pensar de forma estratégica para atrair o cliente e torná-lo adimplente e, em conjunto, levar as melhorias necessárias para diversas comunidades da capital”, diz.
“O que me encanta é que, agora, para além dos números da área Comercial, eu consigo vivenciar a mudança que levamos para as pessoas, ainda mais dentro de comunidades. É muito impactante esse convívio com os moradores, é um choque de realidade”.
O valor do saneamento em áreas vulneráveis
Para ele, poder estar em campo vivenciando e mudando essas histórias traz a percepção do real valor de tudo que vem sendo feito, principalmente em áreas de vulnerabilidade, que são prioridade para a Águas do Rio e toda a Aegea.
“Pensar no saneamento dentro de áreas vulneráveis, como as comunidades cariocas, mesmo sem ter passado por aquela dificuldade na minha vida, não limita a minha percepção. Imaginar o quão difícil é para as famílias me motiva ainda mais a mudar aquela realidade”.
Vem Com a Gente
“Na Águas do Rio temos essa proximidade com os clientes por meio do programa Vem Com a Gente (VCG), entre outras ações, como as equipes setorizadas que vão de porta em porta nas comunidades da capital. Sabemos que estar no campo, entender a realidade dos clientes e ir além é primordial para a saúde, o desenvolvimento econômico e a qualidade de vida da população”, diz
“Trabalhamos ativamente com as lideranças comunitárias e, por isso, temos sido bem recebidos, pois as comunidades estão descobrindo a importância do nosso trabalho”, afirma.
Trabalho em equipe
Ele conta que o trabalho final é resultado de uma grande rede de apoio, que conta com todas as áreas da concessionária para a manutenção de um bom relacionamento com os clientes. Tudo isso só é possível a partir da dedicação e união presentes nas equipes que o abraçaram ao longo desses 14 anos.
“É uma engrenagem: quando chegamos em uma nova comunidade, já tem um trabalho anterior feito que facilita muito a nossa atuação. Estamos conseguindo reduzir a inadimplência com uma boa prestação de serviços e um trabalho social forte, estando mais perto dos moradores e entendendo as suas dores”, aponta.
“Onde o saneamento chega, todos têm muito a ganhar. Muito já foi feito e vamos avançar muito mais”, finaliza.