Mais de 500 mil famílias beneficiadas com a Tarifa Social. Mais de 574 bilhões de litros de esgoto tratados em 2022, o que representa um aumento de 106% em relação ao ano anterior. 97% da energia elétrica consumida pela empresa foi gerada por fontes renováveis.
Esses são alguns dos destaques da 12ª edição do Relatório Anual de Sustentabilidade, que reúne as informações e realizações da Aegea em 2022. O documento apresenta ao mercado os resultados operacionais, financeiros e os compromissos com a agenda ESG.
Sustentabilidade é alicerce para gerar prosperidade compartilhada
Além de mostrar o crescimento de forma consistente, que reforça a posição de liderança da Aegea no setor privado de saneamento, as 158 páginas mostram como os investimentos em saneamento feitos pela empresa resultaram em boas práticas ambientais.
“Entendemos o tema da sustentabilidade como alicerce indissociável do nosso negócio. Nossa estratégia de atuação está ligada ao objetivo de gerar valor de forma compartilhada com a sociedade, indo além de nossas obrigações contratuais”, diz a mensagem da Administração da Aegea.
Investimentos que resultam em boas práticas ambientais
Em 2022, as concessionárias e Parcerias Público-Privada trataram mais de 527 bilhões de litros de esgoto. O aumento em relação ao volume tratado no ano anterior foi de 106%. Além dos benefícios para a saúde das pessoas, tratar o esgoto representa respeito ao meio ambiente.
Ao evitar que todo este esgoto sem tratamento fosse descartado na natureza, a empresa contribui também para que mananciais sejam recuperados e preservados (veja mais sobre o assunto em Esgoto e ESG Meio Ambiente). Todas as etapas de tratamento seguem normas e licenças ambientais.
Cuidados com os resíduos das estações de tratamento
A atenção ao meio ambiente envolve também os cuidados que a Aegea tem com os resíduos depois que a água e esgoto são tratados. É elaborado um Inventário de Resíduos, com mapeamento de processos de geração, transporte e disposição final.
A partir disso, a empresa adota ações para reutilização de resíduos, especialmente para reduzir o volume de lodo descartado em aterros sanitários. A inclusão do lodo na economia circular tem sido cada vez mais aprimorada.
Economia circular
Em 2022 foi criada a área de Gestão do Lodo na Engenharia. O foco é em estudos técnicos e estratégicos quanto ao melhor manejo e destinação do lodo, incorporando uma visão mais sustentável ao tema.
Atualmente, estão sendo estudadas diferentes tecnologias para estabelecer rotas de aproveitamento e destinação do lodo, de acordo com a quantidade produzida e característica desse subproduto.
Entre as alternativas estão a transformação do biogás na geração de energia elétrica ou produção de biometano para uso veicular. Outra é a produção de gás para uso de energia elétrica e seus derivados (cinzas, biocombustível ou biochar).
Lodo que fertiliza
Algumas unidades já usam o lodo na produção de fertilizante e condicionantes de solo. A MS Pantanal iniciou uma parceria junto à empresa Organics para doação do lodo das ETEs. 20% dessa produção será destinada à recuperação de terras indígenas degradadas e pequenos assentamentos. O projeto está em fase de licenciamento ambiental.
A Ambiental Metrosul (RS) está destinando lodo para compostagem orgânica em parceria com a Cooperativa Ecocitris. Ela atende 100 agricultores familiares e está implantando uma estufa solar a fim de reduzir o percentual de massa úmida presente no lodo, viabilizando ainda mais seu uso na compostagem.
Em Piracicaba (SP), a Mirante reduziu em mais de 50% o volume de lodo destinado a aterro sanitário por meio de uma estufa solar para secar o lodo e desenvolveu estudos junto à Esalq para uso do lodo gerado em suas ETEs no processo de compostagem.
Em Santa Catarina, as unidades da Aegea estão destinando parte do lodo gerado no processo de tratamento de água para a produção de tijolos.
Mais sobre o Relatório Anual de Sustentabilidade
O documento é elaborado seguindo as normas da Global Reporting Initiative (GRI), e referenciado nos princípios do Integrated Reporting Framework. Utiliza, ainda, o framework do Task Force on Climate-Related Financial Disclosures para divulgar aspectos da governança climática.As informações do relatório se referem à consolidação dos dados das unidades da Aegea. São submetidas à auditoria externa da Ernst & Young. Para acessar o documento na íntegra, clique aqui. Continue navegando pelo Aegea Blog para conhecer outras boas iniciativas ambientais.