Revitalização ambiental da Lagoa Rodrigo de Freitas

Lagoa Rodrigo de Freitas

A parceria para a manutenção do ecossistema de mangue da Lagoa Rodrigo de Freitas foi firmada em 16 de outubro entre a Águas do Rio (RJ), a Manglares Consultoria Ambiental, do biólogo Mario Moscatelli, a prefeitura e o governo do estado do Rio de Janeiro.

É a primeira vez que uma empresa privada patrocina o projeto Manguezal da Lagoa, que completa 32 anos. Com a ajuda da concessionária, a flora e a fauna da lagoa terão proteção contínua. São 7.000 m² de mangues de um dos cartões-postais da cidade recebendo toda a atenção e cuidados que merecem.

O projeto prevê uma equipe de profissionais da área ambiental, dedicada à proteção do manguezal e dos animais que vivem ali, atuação no controle de pragas, replantio de espécies e limpeza das margens. A criação de campanhas de educação ambiental também faz parte do escopo.

É um dos projetos mais bem-sucedidos de preservação ambiental do Rio que agora conta com a ajuda da Águas do Rio. A concessionária vai monitorar a lagoa para manter o sistema de forma eficiente.  e contará, inclusive, com uma equipe permanente dedicada à região.

Dentre as ações iniciais, a concessionária irá revitalizar e operar as elevatórias do Parque dos Patins e Árabe. As iniciativas vão dar mais segurança operacional quanto ao extravasamento de esgoto às margens da Lagoa Rodrigo de Freitas.

Manguezal da lagoa

Há três décadas, Mario Moscatelli começou seu trabalho nas margens da lagoa, plantando árvores de mangue vermelho e branco, vegetação natural destruída pelo avanço da urbanização dos últimos 100 anos.

Foram mais de 4,5 mil exemplares plantados, que são hoje a casa de caranguejos, capivaras e pássaros como garças, savacus, colhereiros e frangos d’água. “Quanto mais heterogêneo e estável o ambiente, mais atrai animais”, explica o biólogo.

Depois de décadas de auxílios esporádicos de órgãos e instituições, o apoio da Águas do Rio vai dar maior segurança à iniciativa. De acordo com o biólogo, com esta parceria será possível tornar o ecossistema local ainda mais diverso.

“Uma lagoa saudável com capivaras, pássaros, caranguejos, se transforma em um centro de ecoturismo, onde todos saem ganhando: a qualidade da água, os animais, os donos de quiosques e visitantes. Mostrando um trabalho sério, contínuo e permanente, o resultado positivo virá sem dúvida alguma e poderá ser replicado em outros locais do Rio”, afirma Moscatelli.

Mais sustentabilidade com bioparque

O próximo passo desejado pelo biólogo e pela Águas do Rio é a criação de um bioparque público, com a montagem de um deck com binóculos para observação da paisagem, implantação de ilhas flutuantes para atrair ainda mais animais, placas com informações sobre o ecossistema e a criação de programas de educação ambiental.

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