Faixa de areia e mar repletos de banhistas. Essa imagem tão comum no Rio de Janeiro em dia de sol não era vista, há décadas, em algumas praias da Zona Sul da capital.
Uma delas, a do Catete, de tão poluída era chamada de brejo. Mas uma mudança na qualidade da água animou moradores e turistas, e o local se tornou queridinho dos cariocas.
O anúncio de que ela está própria para banho em boletins consecutivos do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) confirmou a queda nos níveis de poluição.
As vizinhas praias do Flamengo e de Botafogo, que durante anos também sofreram com águas sujas e impróprias para o mergulho, são outras que passaram a figurar na lista das balneáveis do Inea.
Essa boa notícia é resultado de importantes ações realizadas pela Águas do Rio, que evitaram o deságue diário de cerca de 22 milhões de litros de água contaminada com esgoto e outros poluentes naquele trecho do litoral.
Iniciativas bem-sucedidas
Entre as iniciativas bem-sucedidas estão a construção de uma nova estação de bombeamento (elevatória) de esgoto na Praça do Índio, no Flamengo, e a limpeza do Interceptor Oceânico (saiba mais abaixo).
“Isso se deve ao trabalho consistente na área de esgotamento sanitário na região. Temos atuado constantemente com ações de fiscalização para combater o despejo irregular de esgoto por parte de edifícios e comércios, com apoio do Inea e da Patrulha Ambiental do município, além do desassoreamento de sistemas de esgotamento e galerias de águas pluviais na região do Catete, em trabalho conjunto com a prefeitura”, destacou Sinval Andrade, superintendente da concessionária, com atuação na capital.
Limpeza do Interceptor Oceânico
Uma das principais intervenções que contribuiu para a balneabilidade das praias na Zona Sul do Rio foi a desobstrução do Interceptor Oceânico. Em março deste ano, a Águas do Rio concluiu a limpeza de todo o coletor, realizada pela primeira vez em 52 anos de existência. Cerca de duas mil toneladas de lixo foram removidas do túnel de nove quilômetros de extensão, que vai do bairro da Glória a Copacabana, devolvendo sua capacidade plena, além da possibilidade de receber mais esgoto e ainda evitar a recorrência de extravasamentos.
Tecnologia a favor do meio ambiente
Por meio do Centro de Operações Integradas (COI) da empresa, que fica no Centro da capital fluminense, a Águas do Rio garante o funcionamento de todas as estruturas que compõem o sistema de esgotamento sanitário da Zona Sul carioca, com monitoramento diário de todas as unidades de esgoto elevatórias, estações de tratamento, entre outras podendo se antecipar a alguma ocorrência ou atuar de forma rápida no acionamento de equipes operacionais.