De seis para 507 municípios distribuídos em 15 estados nos 14 anos de atuação. Levar o jeito Aegea de ser para tantas realidades diferentes, conhecendo e respeitando cada uma delas, é um exercício diário para os mais de 18 mil colaboradores da empresa.
Essa capacidade é considerada um dos cinco talentos da Cultura Aegea: mestre em brasicidades. Quem conta como é colocar o talento na prática no dia a dia das unidades é Lucilaine Medeiros, a atual diretora-presidente das unidades da Aegea no Espírito Santo, que está na Aegea desde o início.
Confiança dos colaboradores na empresa
Com uma formação jurídica, começou sua trajetória na Aegea pela Águas Guariroba (MS), uma das primeiras unidades da empresa, como secretária. Foi para a área jurídica como estagiária, depois coordenadora, gestora, gerente, diretora e agora diretora-presidente.
“Consegui transitar muito bem em todas as áreas da companhia porque a Aegea forma a gente para atuar em todos os setores, seja como técnica ou como executiva. O importante disso tudo é a confiança que os colaboradores têm na companhia”, conta.
Trajetória confirma propósito da Aegea
“Minha trajetória, assim como a de outros profissionais com 14 anos de casa, confirma o propósito da Aegea, que é movimentar vidas. A Aegea é movimento, uma empresa movida pela vontade de adicionar valor aos quatro cantos do país por meio do saneamento”, afirma.
“Levar soluções para todos esses lugares, cada um com peculiaridades e diferenças enormes, faz parte do DNA da Aegea e ele vem muito do desejo dos acionistas de investir na universalização por acreditarem nessa missão social. E os profissionais têm essa capacidade de usar esse DNA, de querer ir além”, explica.
Busca constante por melhorias
A força da cultura é outro ponto forte que une os colaboradores, segundo Lucilaine. “Além do envolvimento dos acionistas dentro do negócio, no sentido de entender se está performando corretamente, tem a métrica dos indicadores, a formação das lideranças por meio da Academia Aegea, enfim, toda uma empresa ligada por essa cultura sempre buscando melhorar cada vez mais os serviços prestados”, diz.
“Somos eternamente insatisfeitos, sempre buscamos melhorar, o CEO Radamés Casseb ressalta esse movimento constante que nos impulsiona a ser melhores, se erramos é com a pretensão de melhorar, visando a universalização com serviços de qualidade, eficiência e regularidade”, afirma.
Os desafios do setor de saneamento
Para ela, não só a Aegea é movida a desafios como o setor de saneamento é bastante desafiador. “Só recentemente foi pensado em uma regulação uniforme, ainda que se tenha os reguladores intranacionais. Quando você atua de Norte a Sul com regras diferentes, o tempo todo é desafiado a vencer as dificuldades regulatórias e as locais”, aponta.
“Atuei em todas as empresas novas, compartilhando o talento de mestre em brasicidades. Quando a gente chega em uma nova localidade, a primeira coisa que avaliamos é: entender as necessidades daquela população e as peculiaridades daquela operação local. Quantas pessoas estão fora do sistema e porquê? Esse questionamento passa pela questão da tarifa”, diz.
Incluindo a população em situação de vulnerabilidade
Em Manaus, por exemplo, ao perceber que parte da população não teria condições de pagar a Tarifa Social, a Aegea desenvolveu um projeto, apresentou para o poder concedente, para o agente regulador e foi criada a Tarifa 10, por meio da qual a população paga R$ 10 reais para ter acesso aos serviços.
“O que a Aegea quer é que todos estejam dentro da base, e não fora. O Modelo Operacional Aegea, o MOA, permite adaptações para que cada unidade possa se adequar à realidade da localidade em que está chegando. Essa regionalização é um dos diferenciais da Aegea, esse olhar para o específico, buscando principalmente atender aos vulneráveis, pois estão à margem da universalização”, afirma a mestre em brasicidades.
Eficiência para conquistar a universalização
Lucilaine lembra que os compromissos da Aegea estão muito voltados para a universalização. “Cada vez melhorando os indicadores, atuando desde os municípios pequenos, em torno de 6 mil habitantes, até os de 6 milhões, performando e entregando em todos aquilo que ela se comprometeu”, diz.
“Da porta para dentro, a Aegea tem uma atuação bem específica do seu modelo. Da porta para fora, não descuida em nenhum momento das políticas públicas que estão acontecendo e da necessidade de conscientizar os stakeholders públicos de como devem ser traçadas as estratégias frente à realidade do saneamento. Seja de cobrança, de disponibilidade, de adesão dos usuários, de indicadores de abastecimento e de esgotamento”, conta.
Resiliência
O maior aprendizado em toda a trajetória? “Resiliência. Foi o que me conduziu até aqui, ser estratégica para esperar o momento de agir para uma melhor solução. Às vezes somos motivados pela emoção, próprio do ser humano, mas no momento que você tem resiliência para saber esperar e buscar um pouco mais à frente esse resultado, pensando no geral, isso é estratégico. E a Aegea tem sido muito resiliente em toda sua trajetória”, diz.
Na semana que vem, tem mais histórias dos 14 anos da Aegea, acompanhe.