A potência das mulheres na Aegea: igualdade que transforma

A potência das mulheres na Aegea: igualdade que transforma
Texto: Natália Costa

Na Aegea, a pauta da igualdade feminina vai além da celebração: ela integra a estratégia de crescimento sustentável e inclusivo da empresa, fortalecendo a cultura organizacional e gerando impacto em todas as unidades. A partir disso, as mulheres não apenas ocupam espaços, mas os transformam.

Estão em todas as frentes do saneamento: da liderança executiva às operações em campo, do relacionamento com clientes à gestão administrativa. Com dedicação, competência e visão, imprimem força e inovação em um setor historicamente marcado pela predominância masculina.

Foco em avanços reais

O compromisso com a equidade de gênero vai além do discurso: por meio do Programa Respeito Dá o Tom, a prioridade é traduzida em ações concretas.

“Somos a primeira empresa do setor na América Latina a emitir títulos sustentáveis (Sustainability-Linked Bonds – SLBs) vinculados a metas sociais, incluindo o aumento da participação feminina em cargos de liderança: de 35,8% para 45% até 2030”, explica Keilla Martins, coordenadora do RDT.

A iniciativa reforça o modelo de negócios da Companhia, alinhando diversidade, equidade de gênero e racial à estratégia. Assim, a valorização da potência feminina se consolida como um pilar central da Aegea.

Ambiente que acolhe e desenvolve

Como parte desse compromisso, a Aegea aderiu ao Programa Empresa Cidadã, ampliando a licença-maternidade de 120 para 180 dias e a licença-paternidade de 5 para 20 dias, garantindo mais tempo de cuidado e vínculo familiar.

Além disso, oferece auxílio-creche e auxílio-natalidade, fundamentais para apoiar a jornada de mães e pais na Companhia. Complementando esse movimento, investe no desenvolvimento de mulheres líderes, com capacitações e ações estratégicas que fortalecem a presença delas em posições de decisão.

Dessa forma, reafirma que equidade de gênero não é apenas um valor: é parte do modelo de negócios que sustenta o crescimento sustentável da Aegea.

O que diz o mercado e por que acelerar importa?

O contexto brasileiro evidencia o tamanho do desafio e o impacto de avançar:

● Mulheres ainda ganham menos: em 2023, o rendimento feminino foi cerca de 20% inferior ao dos homens no país (PNAD Contínua/IBGE – Agência Brasil).
● Cúpulas seguem masculinas: seis em cada dez cargos gerenciais no Brasil são ocupados por homens; mulheres só são maioria em áreas como educação e saúde (Agência Brasil).
● Base técnica sub-representada: apenas cerca de 20% dos profissionais de engenharia no Brasil são mulheres (CONFEA/CREA – creadf.org.br).
● No saneamento, a presença feminina é inferior a 25% da força de trabalho, com participação menor em funções técnicas e de liderança. O cenário cresce, mas ainda é desafiador (saneamentoambiental.com.br).

Esse panorama reforça que acelerar a equidade dentro da Aegea eleva a régua do setor. Há, também, um efeito social mensurável: estudos indicam que universalizar o saneamento aumentaria a renda média das mulheres e geraria bilhões de reais em ganhos anuais ao país, por reduzir afastamentos por doenças e ampliar a produtividade (Trata Brasil).

Igualdade como vantagem estratégica

Investir em equidade de gênero é investir em inovação, engajamento e desempenho, pois estudos mostram que empresas com um quadro de funcionários mais diverso tendem a superar seus pares em práticas de negócio.

“A experiência da Aegea comprova isso: diversidade amplia repertórios, melhora a tomada de decisão e potencializa a entrega de valor às pessoas e aos territórios atendidos”, finaliza Keilla.