Aegea e BNDES firmam parceria para restauração florestal

A Aegea e o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) fecharam parceria para adesão da companhia ao Programa Floresta Viva. A iniciativa liderada pelo banco apoia projetos em biomas brasileiros, protegendo mananciais e realizando reflorestamentos. 

A estrutura é de um “matchfunding”, ou seja, para cada R$ 1 do setor privado, o banco coloca outro R$ 1. Dessa forma, o aporte de R$ 5 milhões da Aegea totalizará um investimento de R$ 10 milhões para programas de reflorestamento. 

200 hectares serão restaurados

Recebem os investimentos os das Bacias Guariroba e Cabeceiras do Pantanal, no Mato Grosso do Sul, e do Sistema Lagunar de Maricá-Guarapina e da Área de Proteção Ambiental do Rio Surui, no Rio de Janeiro. Por meio da parceria, serão restaurados 200 hectares em importantes regiões onde a Aegea está presente no Rio de Janeiro, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

O contrato de adesão foi assinado na segunda-feira, 21 de novembro, no escritório do BNDES em Brasília, pelo CEO da Aegea, Radamés Casseb, e pelo presidente do BNDES, Gustavo Montezano. 

Benefícios do programa para os biomas e recursos naturais

Ao participar do Programa Floresta Viva, a Aegea reafirma o seu compromisso com a proteção ambiental e amplia suas ações voltadas à preservação do clima, via captura de carbono pela natureza. Fortalece também a manutenção da biodiversidade e preservação do solo. 

Outro benefício é o aumento da resiliência hídrica nos biomas, uma vez que o reflorestamento é uma das formas mais eficazes de preservar os recursos hídricos nas bacias hidrográficas de todo o país. 

Alinhamento aos princípios da Aegea

“Essa iniciativa vem de encontro ao nosso pilar de proteção ao meio-ambiente, com a ampliação da resiliência hídrica por meio da recuperação florestal das bacias hidrográficas em regiões em que estamos presentes”, afirma Radamés Casseb, CEO da Aegea. 

“Como líderes em nosso setor, entendemos o nosso papel de investir em ações que geram impactos ambientais e sociais e a importância de unir forças para a construção contínua de um legado em prol do país e das gerações futuras”, completa.

Impactos sociais positivos nas comunidades

“O Floresta Viva é uma iniciativa que vai gerar lucro ambiental, climático e econômico para seus doadores, com valiosos impactos sociais para as comunidades. A Aegea é mais uma empresa que acredita e atua com o BNDES na nova economia da sustentabilidade. Com ela, já são 15 as instituições parceiras do Banco que, juntas, potencializam seus esforços e caminham para o futuro”, comemora Gustavo Montezano, presidente do BNDES.

Mais sobre o Programa Floresta Viva 

Lançado em novembro de 2021, o Floresta Viva é uma iniciativa voltada para a restauração ecológica de biomas brasileiros com foco na formação de corredores ecológicos e recuperação de bacias hidrográficas. 

A meta original de investimento era de R$ 500 milhões ao longo de sete anos, com até 50% de recursos do Banco. Esse valor total foi superado em 37% e já chegou a R$ 686,27 milhões. 

Aumento da cobertura vegetal em todos os biomas

A iniciativa tem como finalidade a execução de projetos para aumento da cobertura vegetal com espécies nativas em todos os biomas brasileiros, além do fortalecimento da estrutura técnica e de gestão da cadeia produtiva do setor de restauração ecológica. 

Os resultados esperados são a redução de processos erosivos, a preservação da biodiversidade, a manutenção de recursos hídricos e a melhoria do microclima. 

Com o “matchfunding”, o BNDES pretende alcançar R$ 1 bilhão de investimentos, atingir entre 32.000 e 66.000 hectares de área restaurada, e retirar até 18 milhões de toneladas de dióxido de carbono da atmosfera, considerando um ciclo de crescimento da vegetação de 25 anos.

BNDES: 70 anos de histórias

O BNDES foi o principal instrumento de Governo para promover investimentos de longo prazo na economia brasileira, além de ser um dos principais financiadores de micro, pequenas e médias empresas do país. 

O banco também tem importante atuação anticíclica em momentos de crise, como um dos formuladores das soluções para a retomada do crescimento da economia. 

Atualmente, atua com foco na criação e manutenção de empregos, na melhoria dos serviços públicos como educação, saúde e saneamento. Além disso, apoia o país na transição justa para uma economia neutra em carbono.

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