Alunos de pós-graduação conhecem etapas “invisíveis” do tratamento da água e esgoto

Alunos de pós-graduação conhecem etapas “invisíveis” do tratamento da água e esgoto Aegea

“Uma oportunidade para ver como as coisas funcionam e tirar dúvidas com especialistas sobre a utilização dos recursos naturais e a manutenção dos ecossistemas”. 

A frase é o resumo da experiência do biólogo João de Queiroz, após uma visita técnica às estações de tratamento de água (ETA), em Tanguá, e de esgoto (ETE), em São Gonçalo. 

O biólogo fez parte do grupo de mais de 60 alunos do curso de especialização em Energias e Sustentabilidade do Instituto Federal Fluminense (IFF), campus Itaboraí.

O grupo visitou as instalações da Águas do Rio, em março. A atividade marcou a estreia do Programa De Portas Abertas nestas unidades da concessionária.

Investimentos em equipamentos e processos que não ficam aparentes

“Nossas operações estão diariamente dentro da casa das pessoas, basta abrir a torneira ou acionar a descarga, por exemplo. Mas todo o trabalho e investimentos necessários para que isso aconteça parece invisível. Prezamos pela máxima eficiência e transparência, então vamos começar a receber a população para mostrar como tudo funciona e para que sejam multiplicadores de informações adquiridas in loco”, diz o diretor-executivo da Águas do Rio, Diógenes Lyra.   

Por meio do programa, a equipe de Responsabilidade Social da concessionária recebe os grupos previamente agendados. Esta visita técnica inaugural foi dividida em teoria e campo, realizada em dois turnos, envolvendo profissionais internos especializados de diversas áreas, tais como: meio ambiente, operação de água e esgoto, segurança do trabalho, entre outros.

Conhecimento sobre processos supera expectativas

Enquanto um grupo assistia a um vídeo sobre a Baía de Guanabara, que banha grande parte dos municípios da concessão da Águas do Rio, o outro era recebido em campo para ver, em tempo real, todas as etapas do ciclo do saneamento básico. Todos foram munidos de informações sobre o tratamento da água e do esgoto fazendo a correlação com as metas a serem atingidas pela Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU).

“Superou minhas expectativas”, disse a aluna da pós-graduação, Daniela Franco, ao deixar a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) São Gonçalo. Segundo ela, foi gratificante conhecer a etapa final de destinação do lixo e demais resíduos do processo de tratamento do esgotamento sanitário. “Bom saber que estudos e projetos estão sendo feitos para melhorar ainda mais todos os processos”, concluiu.

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