Nas unidades da Aegea de Norte a Sul do país, o cuidado foi redobrado para garantir o abastecimento durante o Carnaval. Afinal, é o maior feriado nacional e, principalmente nas cidades litorâneas, a população chega a triplicar.
A água é um ingrediente importante nos dias de festa, para manter o corpo saudável, preparado para a folia. Com as altas temperaturas do verão na maior parte do país, os cuidados com a hidratação devem ser redobrados.
Muitas prefeituras e empresas, como a Águas do Rio, vão distribuir água em pontos estratégicos durante os eventos carnavalescos. Mas não se esqueça de levar a sua garrafinha!
Mesmo quem vai aproveitar a data para descansar, longe da folia, deve redobrar a atenção, se refrescando e bebendo muita água.
Diversão além da conta
Para animar o Carnaval dos colaboradores que estarão garantindo água e esgoto tratado nas cidades onde atuam, algumas concessionárias da Aegea, como a Águas Guariroba, em Campo Grande (MS), e as 13 unidades de Mato Grosso, que compõem a MT2, vão realizar um concurso de fantasias.
Em Mato Grosso, o Carnaval ganhou até nome: é o Sambódromo das Águas. Um dia em que as pessoas podem ir trabalhar sem uniforme, com roupas casuais ou fantasiadas. Terá premiação surpresa para a fantasia mais criativa. A escolha será feita por votação eletrônica.
Respeito: o tom das ruas e avenidas
O Respeito Dá o Tom, programa de diversidade e igualdade da Aegea, atua nas unidades por meio dos comitês e lembra do papel de cada um para fazer do Carnaval um evento cada vez mais inclusivo.
Na MS Pantanal, os colaboradores lembram o que é ou não fantasia. “Se ela remeter à uma etnia, é preconceito, podendo causar desconforto a membros das comunidades”, diz Fernando Kadoi, coordenador do RDT na MS Ambiental.
“O mesmo vale para fantasias que representam elementos religiosos, que podem se tornar ofensivos ou mesmo gerar conflitos e desconfortos. de crenças religiosas”, lembra Daiane Esquian, integrante do Comitê do Respeito Dá o Tom.
“Indígena não é roupa, não é fantasia e se apropriar dessa cultura no Carnaval não é legal”, afirma Eliel Jerônimo, também do RDT da MS Pantanal.
“O mesmo vale para quem pinta a cara de preto, ou se fantasia de trans. O Brasil por 14 anos consecutivos é o país que mais mata trans, só por serem pessoas trans”, completa. E finaliza: a diversidade é uma festa e o respeito é o convite que todos devemos aceitar.
O que fica depois do Carnaval
A MS Pantanal também está trabalhando na conscientização dos foliões para cuidarem dos locais públicos onde as festas de Carnaval são realizadas. Afinal, ajudar a manter a cidade limpa é exemplo de cidadania e dever de todos.
Além disso, é justo agora que acontece o maior número de ocorrência de obstrução nas redes de esgoto. Nos três primeiros do ano, são cerca de 15% a mais que nos outros meses.
Os plásticos estão no topo no ranking dos itens que mais causam os entupimentos e extravasamentos nas redes de esgoto. Na sequência estão os papéis, e outros itens que contenham algodão e celulose e em terceiro lugar, os fios dentais, fios de cabelos e restos de materiais.
Por isso, a PPP lembra que a sujeira deixada para trás se torna um problema para todos. Latinhas de alumínio, copos descartáveis, adereços e enfeites devem ir para as devidas lixeiras.
Atitudes sustentáveis
Além do risco dos entupimentos e enchentes, os resíduos acumulados nas ruas causam mau cheiro e contribuem para o surgimento de doenças, como a dengue, leishmaniose, leptospirose, cólera, entre outras.
Então, que tal aproveitar o Carnaval de forma mais sustentável? Dicas para quem vai desfilar alegria pelas ruas e avenidas pensando no meio ambiente:
- Jogar embalagens e outros resíduos nas lixeiras mais próximas.
- Produzir menos lixo, evitando o uso de materiais descartáveis.
- Leve seu próprio copo ou garrafa – alguns modelos podem ser acoplados à fantasia.
- Reaproveite os produtos que iriam para o lixo, utilizando materiais recicláveis na confecção de máscaras, fantasias e adereços.
- Xixi é no banheiro e não nos espaços públicos.