Instituto Aegea marca presença no 12º Congresso GIFE

Instituto Aegea marca presença no 12º Congresso GIFE

O Instituto Aegea foi um dos apoiadores do 12º Congresso GIFE, o maior evento do investimento social privado da América Latina. A edição deste ano teve o tema “Desafiando as Estruturas de Desigualdades”.

A proposta foi gerar uma reflexão do papel do investimento social, levando em consideração as desigualdades, e como a filantropia do país pode ser mais efetiva no combate a questões estruturais. 

A Aegea também marcou presença, compartilhando a estratégia de promoção da equidade racial na companhia, que é feita por meio do Programa Respeito Dá o Tom.

A participação do Instituto Aegea como apoiador da edição ocorreu pela relevância do evento no campo do investimento social privado e pelas sinergias com a sua atuação. 

Saneamento é um dos primeiros passos para diminuir desigualdades

Marina Rodrigues, coordenadora de Sustentabilidade da Aegea e do Instituto Aegea, destacou que o tema é muito conectado ao propósito da empresa como um todo. Por meio do Instituto Aegea, as concessionárias do grupo recebem apoio para promover oportunidades de prosperidade compartilhada e desenvolvimento sustentável nos territórios de atuação da companhia. 

“Quando falamos em desafiar desigualdades, um dos primeiros passos é o acesso aos serviços de esgoto e água tratados, que garante a saúde e dignidade da população. Mas trabalhamos sempre para ir além, buscando promover iniciativas que geram transformação estrutural e sistêmica nos territórios”, aponta Marina.

“Para o Instituto Aegea, foi uma honra apoiar um congresso tão relevante para o setor, com painéis de qualidade que provocaram importantes discussões e reflexões. Foi também uma experiência interessante para nossa equipe, que interagiu e conheceu iniciativas inovadoras, além de ampliar a formação no contato com organizações pares e parceiros”, concluiu.

Respeito Dá o Tom é destaque como prática de promoção à diversidade  

Keilla Martins, coordenadora do programa de equidade racial e de gênero da Aegea. o Respeito Dá o Tom, participou do painel “Enfrentando as desigualdades nas organizações do Investimento Social”.

Foram abordadas questões como o amplo espaço que há ainda para evolução na inclusão de grupos como negros, mulheres, indígenas, pessoas com deficiência e LGBTQIA+ em posições de liderança. 

Os palestrantes buscaram discutir como é possível construir um campo mais justo, inclusivo e diverso no investimento social privado no Brasil por meio de medidas concretas.

Na ocasião, Keilla apresentou o programa RDT, criado em 2017, detalhando também a escolha do nome. “O respeito é a base de tudo e guia o projeto que conta com mais de cinco anos de histórico”, disse.

Metas sustentáveis para aumentar representatividade de negros e mulheres

“Começamos reconhecendo a necessidade de olhar com atenção para a diversidade racial na companhia. Para iniciar qualquer programa de diversidade, em empresa privada ou pública, o primeiro passo é a lição de casa, quando questionamos onde estão as pessoas negras e mulheres na organização, quais seus números e cargos”, aponta Keilla.

O objetivo inicial do RDT era espelhar a demografia da população no quadro de colaboradores da companhia, que foi superado. Atualmente, a Aegea conta com 68% de colaboradores que se autodeclaram pretos ou pardos. Com ações estruturadas, a meta até 2030 é aumentar a representatividade de talentos negros em cargos de liderança, chegando a 27%. Além disso, também aumentará de 32% para 45% o número de mulheres na liderança. As metas estão atreladas a uma emissão de Sustainability-Linked Bonds (SLB) realizada em abril deste ano, operação inédita para empresas de saneamento na América Latina e no Brasil, sendo a Aegea pioneira a se comprometer com meta de diversidade racial em cargos de liderança.

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