Movimento Água Legal quer diminuir “gatos” na rede

Gato na rede

Tratar e distribuir água de qualidade aos moradores é o trabalho diário das concessionárias da Aegea. Além da satisfação em saber que estão contribuindo para a saúde das pessoas, as unidades sabem que contribuem  para o progresso dos municípios. Afinal, uma cidade bem abastecida, com água limpa, atrai investimentos e oferece mais qualidade de vida. Porém, ligações irregulares comprometem esse abastecimento.

“Gatos” na rede

Para garantir que a cidade não sofra com perdas nesse sentido, a Águas de Holambra (SP) está sempre atenta no sentido de detectar os “gatos” na rede de água – as chamadas ligações clandestinas. Uma das irregularidades mais comuns no município é o uso de dispositivo que trava a engrenagem do hidrômetro. Outra prática ilegal é o desvio  antes que   água chegue ao equipamento.

Gato na rede

Perdas de água tratada

Um aspecto importante das ligações irregulares é a perda de água tratada, um dos gargalos do abastecimento no país. Segundo estudo do Instituto Trata Brasil, o índice de perdas de água na Região Sudeste, em 2020, foi de 40% e metade deste percentual foi provocado por irregularidades, ou seja, os “gatos” na rede de água.

“É importante que a população entenda que existem prejuízos para todos, quando o vizinho ou um conhecido realiza uma ligação irregular. A contaminação da água e o desperdício de água tratada afeta toda a comunidade e não só quem realizou a fraude”, afirma o coordenador de Operações e Serviços da concessionária, Alan Pedra.

Multas, medidas administrativas e crime

Toda infração causada propositadamente pelo usuário com o intuito de alterar o real consumo de água é irregular e ilegal. Quando a fraude é comprovada, o usuário é notificado, paga multa, além de arcar com os custos de um possível dano ou violação. Além disso, se for flagrado pela Polícia Civil, o cidadão poderá responder por crime de furto (Art. 155 do Código Penal).

A prática ilegal também é passível de multa e medidas administrativas. A fraude comprovada é passível de multa que, segundo o coordenador, em Holambra pode chegar a R$ 4.000,00.

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