Vacinação na Aegea exige logística e muita estratégia na distribuição

Vacinação na Aegea exige logística e muita estratégia na distribuição

Desde o início de abril, as unidades da Aegea realizam a campanha de vacinação influenza tetra, que protege contra H1N1, H3N2, influenza A e influenza B. A previsão é que os colaboradores sejam vacinados até o final de maio. Mas o trabalho de planejamento para que a logística complexa dê certo começou bem antes, em novembro. 

“Se houver variação significativa de temperatura no transporte, pode-se perder todo o lote de vacinas”, explica Ana Maria Pattaro, gerente de EHS da Aegea, uma das responsáveis pela coordenação da logística, que conta com o apoio dos RHs locais, da Aegea e das diretorias das unidades. Tudo é controlado por uma enfermeira do Trabalho da equipe de EHS, que viaja junto com as vacinas, quando é necessário.  

“Só na Regional 1 da Aegea, são distribuídas 1850 doses em 10 cidades, distantes umas das outras e tudo deve ser feito, no máximo, em 48 horas. É quase uma operação de guerra”, diz Adriana Alves da Silva, enfermeira do Trabalho do CAA,, o Centro Administrativo Aegea.

O caminho percorrido pela vacina

Com o levantamento quantitativo em mãos, as doses necessárias são adquiridas em uma clínica de Americana, no interior de São Paulo. Dali, seguem por via aérea para as unidades da Regional 2 (municípios de ES, SC e RS), e da Regional 3 (PA, PI, MA e CE). Para as unidades de SP (Regional 2), e do Rio (Regional 4), o transporte é rodoviário, devido à proximidade.

Algumas unidades das Regionais 1 e 3 (dos estados de MT, MS e RO), recebem a vacina por um esquema especial. “É preciso usar um avião da empresa, pois muitas cidades  não tem aeroporto, apenas uma pista. É um desafio enorme cumprir o cronograma de distribuição dentro do prazo que não afeta a qualidade das vacinas”, afirma Adriana.

O resultado é muito positivo. “É a terceira campanha de vacinação e, nos dois anos anteriores, a adesão foi bastante satisfatória“, conta Ana Maria Pattaro. “Depois da pandemia da COVID, aumentou muito a adesão, as pessoas querem se vacinar, se proteger, e a Aegea tem intensificado os cuidados com a saúde dos colaboradores cada vez mais”, diz.

Outro ponto importante lembrado por ela é a melhoria na qualidade das vacinas nos últimos anos. “Tem muita tecnologia envolvida, a eficiência melhorou muito”, afirma.

Em dia com a proteção das vacinas

Na Águas Guariroba (MS), e outras unidades da Regional 1, o calendário começou no dia 13 de abril e a campanha contou com dois pontos de vacinação, um na sede da concessionária e outro na Central de Serviços.

Para a coordenadora de Recursos Humanos da Águas Guariroba, Eleine Rocha, a vacinação é uma ação importante por minimizar a carga viral e reduzir o surgimento de complicações decorrentes de doenças como a H1N1.

“Mesmo com o cenário pós-pandemia, a Aegea continuou a fortalecer as ações nas concessionárias direcionadas à saúde dos colaboradores e da população, pois o calendário de imunização reduz os riscos de complicações por conta da doença para a população”, explica a coordenadora.

Vacina: cuidado com a saúde de todos

“A importância da vacinação está em visar também o coletivo. Com esta campanha, a concessionária mostra a conscientização sobre a importância de se imunizar e também de garantir a segurança na prestação dos serviços à população”, diz Adriana Alves da Silva.

Segundo o médico do Trabalho da Aegea, Flávio Tocci, com a chegada das temperaturas mais frias, o número de casos de doenças respiratórias aumenta sensivelmente, pois ambientes mais frios propiciam a propagação do vírus. “A vacinação é uma das formas mais eficientes de proteger as pessoas da gravidade dessas doenças”, diz ele. A Organização Mundial da Saúde (OMS), estima que, todo ano, haja 1 bilhão de casos de gripe no mundo, sendo que de 3 a 5 milhões evoluem para quadros graves (fonte: Revista Crescer, Globo).

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