Um pelo Outro é o mote de segurança de times da Águas do Rio

Um pelo Outro é o mote de segurança de times da Águas do Rio
Texto: Rosiney Bigattão

“As Regras de Ouro de Segurança significam um projeto divisor de águas para as pessoas e para o nosso negócio, nós somos os agentes transformadores neste trabalho”, afirma Paulo Frez, supervisor de EHS da Superintendência Interior da Águas do Rio, ao explicar a importância das Regras de Ouro para toda a Aegea.

Alinhadas aos talentos e comportamentos desejados da Aegea, são 10 regras que buscam prevenir os principais riscos associados às atividades envolvidas no dia a dia das operações da companhia, abrangendo todas as suas unidades.

Um ponto bem interessante, segundo o supervisor de EHS, é que o material de divulgação que foi feito permite trabalhar em detalhes cada uma das regras. “Fica mais fácil de assimilar. A primeira regra foi trabalho em altura, já estamos divulgando a segunda, que aborda o trabalho em espaços confinados”, explica Hana Gomes, técnica de EHS.

A segunda Regra de Ouro

Por definição de legislação, espaço confinado é uma área não projetada para a ocupação humana contínua. “Traduzindo para a nossa operação: são os poços de visita, são as cisternas, caixas d’água e tanques e elevatórias, tanto de água quanto de esgoto, enfim, locais apertados”, afirma Niaracir Hans Pestana de Campos, gerente de EHS.

Nos espaços confinados há pouca ou nenhuma ventilação e, por isso, pode ter gás, falta de oxigênio e risco biológico muito forte, além da possibilidade de grandes diferenças de temperatura. “Antes de qualquer acesso, precisamos adotar várias medidas de segurança. E é uma atividade com muito risco, por isso é a nossa segunda regra de ouro”, diz.

Como acessar um espaço confinado

Só pode ter acesso aos espaços confinados: pessoas que passaram por exames complementares de saúde, para verificar se estão aptas; que foram capacitadas em um treinamento de, no mínimo, 16 horas; tem que ter um supervisor de entrada, que vai liberar ou não o acesso; e por fim, é obrigatório o uso de equipamentos de proteção individual apropriados.

“Fora isso, de maneira alguma se pode acessar esses locais, pois o risco de acidente é altíssimo”, complementa o supervisor Paulo Frez. “O trabalho em espaço confinado requer atenção muito especial, é feito um estudo antes de começar a atividade, a equipe de EHS analisa as condições, com expertise, para que ela aconteça sem trazer riscos à saúde e à segurança daquele colaborador”, afirma.

Amplo trabalho de divulgação

Desde o início do ano, está sendo feito um amplo trabalho de divulgação das Regras de Ouro. “Temos atividades programadas nas cinco bases administrativas do interior da Águas do Rio, e também vamos a campo, nos locais onde as equipes estão atuando, levando banners e cartazes para conversar e apresentar as Regras de Ouro de Segurança”, diz Paulo.

Ricardo Romano, técnico em EHS, explica que a ideia de fazer o treinamento in loco surgiu da preocupação com a assertividade do projeto. “Em um primeiro momento, pensamos em quem nunca tinha tido contato com algum tipo de avaliação de risco. Conversando com o pessoal de Comunicação, nasceu a ideia de levar o treinamento para a realidade do colaborador”, diz.

Treinamento nos locais das atividades tem sido um diferencial

Ir ao local onde as atividades são realizadas tem surtido um resultado muito positivo, com engajamento de toda a equipe. “O sucesso está ligado ao comprometimento do time com aquilo que foi proposto. É interessante ver no dia a dia que os colaboradores percebem isso e se envolvem também”, diz Daniel Machado, técnico em EHS.

“Quando vamos ao local onde está sendo feita uma escavação, em um serviço de eletromecânica, em uma estação de tratamento de água, conversamos com os colaboradores em um processo de escuta ativa, para ver qual o nível de aceitação e entendimento. Nós temos nos surpreendido com a receptividade e o retorno deles”, afirma Ricardo Romano.

“Tem sido um diferencial, são alguns minutos de conversa que se transformam em momentos muito ricos de informação. Nos materiais de divulgação tem o QR Code, nós mostramos como eles podem acessar, às vezes baixamos nos celulares deles para consultarem quando precisarem”, conta Paulo.

Paradão de Segurança

Com a missão de transmitir as Regras de Ouro para todos, a equipe da Superintendência do Interior da Águas do Rio organizou também um Paradão da Segurança em uma das regionais, no dia 8 de fevereiro.

“Foi um treinamento bem dinâmico, movimentamos toda a gestão, desde a diretoria, a liderança e os colaboradores, incentivando a inspeção em campo. Como são 10 Regras de Ouro e elas são bem acessíveis, vamos fazer jogos e atividades para todos fixarem seus conteúdos”, aponta Ricardo.

Vida profissional com qualidade, sem acidentes de trabalho

“Na Superintendência do Interior, a Segurança do Trabalho vem sendo bastante trabalhada desde o início da operação da Águas do Rio. Demonstração disso é que na região da Baixada Litorânea, são 663 dias sem acidentes de trabalho com afastamento. E 578 na região Norte, o que comprova esse cuidado com a segurança do trabalho e nossas equipes”, afirma Flávia Guerini, da Comunicação da Águas do Rio.

É com brilho nos olhos que o Técnico em Enfermagem Rodrigo Costa fala sobre o trabalho que vem sendo desenvolvido pela área de EHS da Aegea.

“As 10 Regras de Ouro vêm para corroborar tudo aquilo que a gente vem trabalhando há anos, que é a redução de afastamento por acidente de trabalho. Todas as atividades que estão descritas nas regras são de fundamental importância para que os colaboradores possam ter uma vida profissional mais proveitosa, com qualidade”, afirma.

“Com as regras, nós, que trabalhamos diretamente com saúde, ficamos extremamente felizes, porque sabemos que a probabilidade de um adoecimento, de um acidente de trabalho, diminui consideravelmente. Além disso, tem toda a família por trás desse colaborador, então quando se consegue trabalhar previamente para que isso não aconteça, é de fundamental importância”, diz Rodrigo.

Um divisor de águas

Para toda a equipe, as Regras de Ouro são mais do que uma ferramenta.

“É um projeto que será um divisor de águas para que possamos conquistar zero danos às pessoas. É um dínamo, tem esse poder de explosão, é aquela faísca que faz o motor funcionar com perfeição. Estamos acendendo a chama, temos o combustível, pois somos uma empresa que valoriza as pessoas e acredito que as Regras de Ouro sejam essa centelha, esse start para que possamos chegar a um nível mais profundo de segurança”, diz Ricardo Romano. 

Um pelo outro

“Nosso papel é transformar comportamentos, continuamente, para que as pessoas entendam os riscos das atividades e como podem ser minimizados, quando feitos da maneira correta. É um trabalho de formiguinha, que já apresenta resultados. Temos um lema que colocamos em prática a todo instante: é um pelo outro”, contextualiza Paulo Frez.

As dicas para outras unidades são: vestir a camisa do projeto, acreditar na mudança, pois assim será possível construir uma história diferente. “É trabalhar para que a informação chegue onde tem que chegar, que é na execução das atividades, então temos que direcionar energia para que esse movimento aconteça”, finaliza.